Iniciativa proposta para o Ano do Laicato 2018, a Semana Missionária que deve ser vivida neste ano, em todas as dioceses do Brasil, foi discutida em Seminário Nacional, que aconteceu nos dias 16 a 18 de fevereiro, em Brasília. Participaram do evento, bispos, padres, diretores regionais do Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB), coordenadores de cada Conselho Missionário Regional (Comire), e membros da equipe nacional de articulação das Santas Missões Populares (SMP).
O seminário teve a assessoria do padre Luís Mosconi, um dos fundadores das SMP. Em sua reflexão, ele abordou a missão do leigo na Igreja e na sociedade, como discípulo de Jesus Cristo. Ele fez análise e provocações sobre como deve ser a caminhada dos leigos em cada realidade das dioceses, paróquias e comunidades para a vivência da Semana Missionária. Segundo ele, é necessário despertar a consciência de que cada cristão precisa assumir na Igreja e no mundo o papel de sujeito eclesial, protagonista na ação missionária, conforme orienta o Documento 105 da CNBB, Cristãos leigos e leigas na Igreja e na sociedade – “Sal da terra e luz do mundo” (Mt 5,13-14).
Para o padre Mosconi, a Semana Missionária tem um papel muito importante e bem definido dentro do Ano Nacional do Laicato. “A Semana Missionária, Igreja em Saída, quer ser um belo retiro espiritual popular missionário, para fazer florescer a espiritualidade no seguimento ode Jesus de Nazaré, Mestre e Senhor, no meio do povo, permitindo assim ser ‘sal da terra e luz do mundo’, como cristãos leigos a serviço do Reino, em uma Igreja decididamente em saída, missionária, solidária, participativa, despojada, ‘sem mundanismo espiritual’, discípula de Jesus, sua única razão de existir”, afirmou o padre.
O bispo de Caçador (SC) e presidente da Comissão Especial para o Ano do Laicato, Dom Severino Clasen, destacou a importância de todo o povo de Deus assumir a proposta da Semana Missionária. “Assumamos com ardor e com paixão a Semana Missionária. Após este encontro, que ao voltarmos para casa sejamos mais cristãos, mais animados e desafiados e tenhamos mais coragem de assumir a Deus”. Como pastor que cuida e orienta, ele ainda exaltou a força da unidade no serviço de animação missionária. “Que o espírito de unidade perpasse as diversas ações e atividades, como água que tem que penetrar em todas as gretas deste Brasil, para que a força do Evangelho regue a terra”.
Os participantes saíram do encontro com a tarefa de partilhar a metodologia proposta para a vivência da Semana Missionária em seus regionais, a partir de um trabalho em parceria com as pastorais e organismos.