Diversas dioceses celebraram, no dia 21 de maio, a Vigília pelos Mortos de Aids, evento que envolveu 45 agentes da Pastoral da Aids. Na Arquidiocese de Goiânia a vigília foi realizada nas missas, em 19 paróquias. Também celebraram, as diocese de Goiás, Luziânia e Itumbiara. “Estamos muito alegres com o apoio e compromisso de nossos padres que abriram suas paróquias e comunidades para a realização da vigília neste ano de 2017”, declarou a coordenadora regional da pastoral, irmã Elenice de Lima. Ela também aproveitou para agradecer a todos os agentes da pastoral pelo empenho, dedicação e pelo esforço.
Durante a Jornada da Cidadania da Arquidiocese de Goiânia e PUC Goiás, que aconteceu nos dias 24 a 27 de maio, a Pastoral da Aids e o Grupo AAVE (Aids: apoio, vida, esperança) participaram. Os usuários do Grupo AAVE puderam apresentar seus artesanatos e a pastoral desenvolveu o trabalho de conscientização e distribuiu material informativo.
História e símbolos da Vigília pelos Mortos de Aids
A Vigília pelos Mortos de Aids teve inicio em 7 de maio de 1983, por um grupo de mães, parentes e amigos de pessoas que morreram com Aids. Essa primeira vigília ocorreu em Nova Iorque, nos Estados Unidos, com o intuito de mobilizar a sociedade para os problemas do HIV e Aids.
Conhecida internacionalmente como Candlelight, que significa, luz de vela, essa vigília tem como símbolo, as chamas das velas acesas e a colcha de retalhos. As chamas das velas sinalizam a vigilância e ao mesmo tempo procura iluminar a realidade da epidemia e a solidariedade com os portadores da Aids. Já a colcha de retalhos lembra que a vida se tece nas relações e com a ajuda de muitos. É confeccionada com pedaços de panos que representam as pessoas que nos deixaram.