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Segunda, 14 Setembro 2015 00:00

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Segunda, 14 Setembro 2015 00:00

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Segunda, 14 Setembro 2015 00:00

Presidência

Presidente: Dom Waldemar Passini Dalbello 

Nomeado bispo auxiliar de Goiânia (GO) em 30 de dezembro de 2009 e ordenado em março de 2010, ele realizou um trabalho reconhecidamente de grande expressão na capital goiana. Já em 2011, foi nomeado pela Congregação para os Bispos como Administrador Apostólico da Arquidiocese de Brasília (DF) no período até a posse do então arcebispo metropolitano de Brasília, Dom Sergio da Rocha, atual Cardeal e ex-presidente da CNBB, que ocorreu aos 6 de agosto de 2011. Foi nomeado bispo coadjutor de Luziânia em 3 de dezembro de 2014.

Nomeado pelo Conselho Episcopal Latino Americano (Celam) membro do Departamento de Missão e Espiritualidade, para o quadriênio 2015-2019, Dom Waldemar representou a Região Cone Sul, que compreende, além do Brasil, o Uruguai, o Paraguai, a Argentina e o Chile. E na CNBB já serviu na Comissão Episcopal Pastoral para Ministérios Ordenados e Vida Consagrada de 2011 a 2015 e na Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé (2015-2019). Atualmente é membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética.

Dom Waldemar tem formação sólida em Sagrada Escritura. Estudou no Instituto Bíblico de Roma, na Itália, e na Escola Bíblica, em Jerusalém, Israel. Na sua formação antes de entrar para o Seminário Maior de Brasília, em 1989, destaca-se o fato de ter se formado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Goiás. “Para congregar na unidade” (Congregare in unum), é o lema episcopal de Dom Waldemar.



 


Vice-presidente: Dom Giovani Carlos Caldas Barroca

Giovani Carlos Caldas Barroca nasceu em 14 de fevereiro de 1969, em Brasília (DF). Estudou filosofia e teologia no seminário Nossa Senhora de Fátima, de 1987 a 1994. Foi ordenado presbítero na Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida – DF, Arquidiocese de Brasília, em 03 de dezembro de 1994.

Ele tem Bacharelado em Teologia pelo Centro Universitário Claretiano, Pós-graduação em Sagrada Escritura pelo Centro Universitário Claretiano. Tem conhecimento da língua alemã, italiana e espanhola. Atualmente estava como pároco da Paróquia São Miguel Arcanjo, no Recanto das Emas (DF), Arquidiocese de Brasília, desde 08 de fevereiro de 1995.

Dom Giovani é ainda fundador da Comunidade Católica Vida Nova, e vigário Episcopal do Vicariato Leste, na Arquidiocese de Brasília, desde 18 de junho de 2016. Foi professor de Lógica e Filosofia no Seminário Maior de Brasília, no Seminário Redemptoris Mater, na Faculdade de Teologia de Brasília (Fateo) e de Sagrada Escritura no Seminário Maior de Brasília.

Foi ordenado bispo no dia 5 de setembro de 2020, na Catedral Nossa Senhora Aparecida, em Brasília. O cardeal Dom Sergio da Rocha, arcebispo de Salvador (BA) e primaz do Brasil, foi o bispo ordenante. Foram co-ordenantes, o bispo de Luziânia (GO), presidente do Regional Centro-Oeste, Dom Waldemar Passini Dalbello; e o administrador diocesano de Brasília, Dom José Aparecido Gonçalves.

Dom Giovani Carlos tomou posse da Diocese de Uruaçu no dia 12 de setembro de 2020, na Catedral Imaculado Coração de Maria, em Uruaçu. Seu lema episcopal é “Servo da Palavra do Senhor”.

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Secretário: Dom Francisco Agamenilton

Nasceu no dia 26 de junho de 1975 na cidade de Currais Novos (RN). Ele é filho de Agamenon Faustino Damasceno e Terezinha Rodrigues Damasceno, tem dois irmãos, sendo ele o filho mais velho, e quatro sobrinhos. Os seus primeiros anos de vida foram vividos em Bodó (RN). Por causa do trabalho de seu pai no setor de mineração, sua família viveu em várias cidades. Veio para Goiás em outubro de 1985 com sua família e se instalou em Niquelândia, na Diocese de Uruaçu. Ingressou no Seminário Maior Nossa Senhora de Fátima, em Brasília, no dia 21 de fevereiro de 1993. Posteriormente, em outubro de 1994, foi enviado por Dom José Chaves para o Collegio Internazionale Maria Mater Ecclesiae, em Roma. Concluiu o bacharelado e mestrado em Filosofia e o bacharelado em teologia no Pontificio Ateneo Regina Apostolorum. Em 16 de setembro de 2000 foi ordenado diácono por Dom Jaime Vieira Rocha, na catedral de Caicó (RN). Em 19 de março do ano seguinte foi ordenado presbítero por Dom José Chaves, em Niquelândia. Seu ministério presbiteral transcorreu em várias missões: formador no Seminário, professor de Filosofia, Cúria, coordenações de pastorais e conselhos diocesanos, vigário, pároco e administrador diocesano.

Em 2013, Dom Messias dos Reis Silveira, terceiro bispo diocesano de Uruaçu, enviou padre Agamenilton para Roma a fim de fazer o doutorado em filosofia, na Pontificia Università Lateranense, concluído em 2016. Neste período ele morou no Collegio Sacerdotale Giovanni Paolo II e colaborou na Paróquia Santa Sinforosa, em Bagni di Tivoli.

De fevereiro de 2019 até o dia 12 de setembro, quando foi empossado Dom Giovani Carlos, padre Agamenilton foi administrador diocesano de Uruaçu; foi também administrador paroquial da Paróquia Sant’Ana, em Uruaçu (2019) e por fim estava como vigário paroquial da Paróquia São Sebastião, em Uruaçu.

“O apelo à plenitude da vida cristã e a perfeição da caridade se dirige a todos os fiéis cristãos. A perfeição cristã só tem um limite, é ser ilimitada” (Catecismo da Igreja Católica, 2028)


Desde os seus primórdios a Igreja reconheceu dentre o número dos seus filhos alguns que, tendo abraçado a fé cristã e recebido o batismo, viveram e morreram na graça de Deus e, portanto, podem ser propostos como modelos de vida evangélica para toda a comunidade.

Numa consideração de caráter geral, chamar alguém de santo significa constatar, na vida deste indivíduo, a ausência de pecados mortais, ainda que, não de pecados veniais e imperfeições múltiplas. Além do mais, nele observar a prática das virtudes, ao menos no grau elementar. Contudo, no contexto eclesial, a santidade canonizável implica constatar a prática destas virtudes em grau heroico. Por tal heroicidade entendemos não só o cumprimento dos mandamentos e a vida na graça de Deus de forma permanente, mas também um plus, um certo quê de superabundância da graça, manifestado nas circunstâncias as mais diversas e inclusive adversas ou difíceis. Numa só expressão, a santidade canonizável é aquela na qual podemos, com segurança, constatar ter o candidato alcançado a perfeição da caridade, que é simultaneamente amor a Deus e ao próximo numa oblatividade sem outra vontade que aquela do próprio amor-entrega.

A história da Igreja conhece santos que, depois de uma vida incorreta, se convertendo, vivem a última etapa do caminho terreno na fidelidade a Deus e, coroam a existência humana com uma morte cristã exemplar, de absoluta entrega a Deus e da mais plena união com Cristo. Não é o caso, aqui, de citar nomes, mas, basta um Agostinho ou um Francisco de Assis para servir de marco referencial.

Na Igreja, o modelo primordial de santidade é o martírio pois o mártir se configura com o Cristo mártir. Formalmente, o martírio, ato máximo de fortaleza sobrenatural, se realiza por impulso da mais perfeita caridade e tem por fim a proclamação da fé com o pagamento do mais alto preço, o da própria vida. Neste ato de entrega da vida, todas as virtudes se cumprem de modo exemplar e se percebe claramente aquilo que o apóstolo Paulo afirmava, “para mim o viver é Cristo”, face ao qual, tudo é considerado como secundário. No martírio há uma completa assimilação a Cristo crucificado, participação no mistério da sua morte redentora e um testemunho clarividente da mais viva esperança no Reino e a bem-aventurança eterna. Desde essa perspectiva, o mártir, o santo, é um homem de Deus que, como sinal e instrumento de Jesus Cristo, reflete sobre o mundo a luz de Deus e a força de Deus; é um homem mediante o qual Deus conduz a história ou nela realiza os seus desígnios (ainda que, não sejam os únicos instrumentos, pois Deus é absolutamente livre para suscitar meios ali onde nossa mente sequer pode supor sejam possíveis).

Finalizado o período dos martírios, com a implantação do regime que posteriormente se designou de “cristandade”, por assim dizer, buscou-se na Igreja imitar o modelo martirial mediante uma vida de penitência (martírio incruento) e de pregação (fundadores de igrejas e de comunidades religiosas). Contudo, esses não foram os únicos modelos históricos, e a evolução não significa a superação de um pelos outros, senão a preponderância numa determinada época. Quer dizer, no seguimento de Cristo os diversos modelos de santidade surgem e convivem, expressando o inesgotável tesouro da graça.

Quanto ao modo de se propor e reconhecer a santidade, igualmente, ocorreu uma evolução. Num primeiro momento, que perdurou até por volta do século XII, correspondia à comunidade local presidida por seu Bispo, o reconhecimento da santidade de seus membros (são as chamadas “canonizações episcopais”). Assim, o nome dos santos era inscrito nos “dípticos” da Igreja e incorporados no “cânon” da Missa, donde a denominação “canonização”, em uso até nossos dias. Com o passar do tempo, de forma quase que imperceptível em seus inícios, houve a passagem da canonização episcopal para uma “reserva papal”. Num primeiro momento, o Papa procedeu a canonizações na sua diocese como quaisquer Bispos nas suas respectivas; depois, por volta do século IV, o Papa começou a presidir canonizações para outras dioceses; entre os anos 993 a 1234 procedia a canonizações conjuntamente com outros Bispos e, a partir de 1234 ocorreu a reserva pontifícia que, depois de 1634 ganhou os contornos como os conhecemos em nossos dias.

Com a passagem do culto local ao culto universal, ocorreu também uma evolução no modo de se propor e de se reconhecer a santidade. Assim, no decorrer dos séculos assistimos a uma maior determinação quanto aos aspectos processuais e jurídicos do reconhecimento para garantir a autenticidade do culto àqueles que não foram testemunhas presenciais da santidade deste homem ou desta mulher ao qual se atribuía a fama de santidade.

Um elemento importante a ser considerado é que a santidade dos ‘canonizáveis’ se manifesta mediante os efeitos dela mesma noutros homens. Esses citados efeitos supõem normalmente uma virtude abundante, heroica, naqueles que os produzem. Quer dizer, no céu os santos são os intercessores que obtêm para os fiéis em Cristo os favores, aquelas virtudes, das quais foram na terra modelos e, com frequência, eficazes propulsores.

A Igreja, ao propor candidatos à beatificação e canonização, em concordância com o seu mesmo fim, tem ante os olhos uma dupla dimensão: homenagem reverencial aos heróis do evangelho, o que imediatamente comporta a glorificação de Deus; e o bem sobrenatural dos homens, mediante o exemplo e a intercessão de seus irmãos mais preclaros.

Contudo, a canonização não é um prêmio a um cristão que viveu heroicamente suas virtudes. Canonizar ou beatificar é um ato social eclesial, cujo objetivo final não são os santos mas os fiéis, beneficiários e destinatários da mesma e, se em nossos dias a Igreja beatifica e canoniza os Servos de Deus, isto mostra a sua vitalidade. Assim, não se trata apenas de recordações históricas mas da proposição, sempre renovada, do ideal da santidade, mesmo em meio às dificuldades do nosso tempo presente.

Quando a Igreja se dispõe a, oficialmente, declarar algum dos seus filhos como digno servidor do evangelho e, portanto, passível de ser imitado, seu objetivo é instruir os fiéis sobre as formas práticas de viver a vida cristã, com toda a sua intensidade e em suas mais elevadas manifestações. Assim, sem dúvida alguma, existe, uma função muito importante de tipo doutrinal e de utilidade prática em ordem à salvação e à perfeição espiritual dos homens.

Dom Valdir Mamede
Bispo Auxiliar de Brasília 

Sexta, 11 Setembro 2015 00:00

Para que todos sejam um!

A CNBB escolheu aprofundar e meditar o Evangelho de João neste mês da Bíblia. O Evangelho de João é estruturado a partir de sete sinais e das festas religiosas do povo judaico. Para o evangelista, os sinais são obras de Jesus que apontam sempre para uma realidade mais profunda.

A água transformada em vinho (Jo 2,1012) indica a nova aliança que Jesus veio trazer derramando seu sangue para nós na cruz. A cura do filho do funcionário real (Jo 4,46-54) mostra que o Messias veio para todos, judeus e pagãos. A cura do enfermo na piscina de Betesda (Jo 5,1-9) aponta para o fato que Jesus veio para salvar, mesmo aqueles que não tinham mais nenhuma esperança. A multiplicação dos pães (Jo 6,1-15) convida à partilha. Quando o pão é distribuído não falta na mesa de ninguém. A tempestade acalmada (Jo 6,16-21) pede para colocar nossa confiança em Deus quando as dificuldades da vida ameaçam nossa tranquilidade. A cura do cego de nascença (Jo 9,1-7) convida a pedir a Deus a cura de todas as nossas cegueiras, físicas, psicológicas e espirituais. E a ressurreição de Lázaro indica que Deus quer a vida e a vida em plenitude para todos. A vida é mais forte que a morte.

Há três festas da Páscoa no Evangelho de João. Na primeira (Jo 2,13-22), ele vai para Jerusalém e fica irritado vendo que a casa do Pai foi transformada em covil de ladrões. Na segunda (Jo 6,1-15), ele caminha para o outro lado do lago, em terra pagã, e sacia a multidão com pão. Na terceira (Jo 13,1-120), na véspera da sua morte, ele lava os pés dos seus discípulos e é crucificado. Há outras festas como a festa das Tendas (7,37-44), a da Dedicação (Jo 10,22-39) e a da Colheita (Jo 5,19).

No dia 13 de setembro teremos a festa diocesana da Catequese na cidade de Goiás. Aprofundaremos os sete sinais do Evangelho de João, sinais que são fonte de vida e esperança para as nossas comunidades.

A Bíblia é uma carta de amor de Deus para conosco. Deixemo-nos conduzir e iluminar por ela!

Fique firme na caminhada! Não esqueça os pobres! Não perca a esperança!
(Dom Pedro Casaldáliga a Edivânio Antonio, diretor do Hospital Pio X – Ceres – GO, por ocasião sua internação para tratamento de fratura no fêmur)

Dom Eugênio Rixen
Bispo da Diocese de Goiás

Após realizar sua 2ª Assembleia Regional, com o objetivo de motivar os agentes no mês de agosto, a Pastoral da Sobriedade prepara o curso de formação de novos agentes e multiplicadores, que acontecerá de 2 a 4 de outubro, na sede do Regional Centro-Oeste da CNBB, em Goiânia.

A formação será ministrada pela equipe nacional de formação, de Curitiba (PR): padre João Ceconello e Ernestina Flores. Alguns pré-requisitos são necessários para participar: ser agente formado da Pastoral da Sobriedade; estar participando semanalmente das reuniões e devidamente cadastrados no site; a diocese estar em dia com os relatórios no banco de dados do site da pastoral, entre outros.

Os multiplicadores devem levar para o encontro material didático da pastoral: livro amarelo, azul e branco, roupa de cama e banho. Já os novos agentes devem levar Bíblia, terço, caderno de anotações, roupas de cama e banho.

O curso tem início às 7h30 do dia 3 e as inscrições custam R$ 100,00 por participantes com direito ao manual, certificado, alimentação e hospedagem. O depósito deverá ser efetuado no Banco do Brasil Ag: 2863-0 - Conta Poupança: 15874-7.

Os interessados deverão efetivar a inscrição com o envio do comprovante de depósito e ficha de inscrição abaixo, preenchida e entregue até o dia 25 de setembro pelo e-mail para: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Mais informações (61) 8116-1253 ou 8303-3791, falar com Nilson ou Alessandra.

 

FICHA DE INSCRIÇÃO, CLIQUE AQUI

Com a presença da coordenadora nacional da Pastoral da Criança, irmã Vera Altoé, nove dioceses do estado de Goiás (Goiânia, Anápolis, Uruaçu, Jataí, Ipameri, Itumbiara, Luziânia, Formosa e São Luís de Montes Belos) participaram do Encontrão de Líderes da Pastoral da Criança, que aconteceu nos dias 5 e 6 de setembro. As dioceses de Goiás e Rubiataba-Mozarlândia realizaram o encontro na Cidade de Goiás, com o apoio do bispo dom Eugênio Rixen.

 

O papa Francisco recebeu na manhã desta quinta-feira, 10, na Sala Clementina, no Vaticano, cerca de 130 novos bispos que participam, nesta semana, do curso anual promovido pela Congregação para os Bispos e pela Congregação para as Igrejas Orientais.

 

“Vocês são bispos da Igreja, chamados e consagrados recentemente. Vieram de um encontro irrepetível com o Ressuscitado. Atravessando os muros de sua impotência, o Senhor os alcançou com a sua presença, mesmo conhecendo suas falhas e abandonos, fugas e traições. Não obstante isso, Ele veio no Sacramento da Igreja e soprou sobre vocês. Este é um hálito que deve ser conservado, um sopro que abala a vida que nunca será a mesma de antes, mas que também dá serenidade e consola como a brisa suave”, frisou Francisco.

 

Os bispos são testemunhas do Ressuscitado

 

O papa recordou aos bispos que eles “são testemunhas do Ressuscitado”. “Esta é a sua primeira e insubstituível tarefa. Esta é a riqueza que a Igreja transmite também através de mãos frágeis. Foi-lhes confiada a pregação da realidade que sustenta todo o edifício da Igreja: Jesus ressuscitou! Aquele que subordinou a própria vida ao amor, não podia permanecer na morte. Deus Pai ressuscitou Jesus! Também nós ressuscitaremos com Cristo”, frisou.

 

Francisco sublinhou que os homens se esqueceram da eternidade. Segundo ele, “muitos são sequestrados pelo cálculo cínico da própria sobrevivência e se tornaram indiferentes, impermeáveis à possibilidade de vida que não morre. Todavia, somos investidos de perguntas cujas respostas vêm do futuro definitivo”.

 

“Penso nos desafios dramáticos como a globalização que aproxima o que está distante e por outro lado separa quem está perto. Penso no fenômeno da migração que abala os nossos dias. Penso no ambiente natural, jardim que Deus deu como moradia ao ser humano e outras criaturas, ameaçado pela míope e predatória exploração. Penso na dignidade e no futuro do trabalho humano do qual não usufruem inteiras gerações. Penso na desertificação das relações, na falta de responsabilidade difundida, no desinteresse pelo futuro e no fechamento crescente. Penso no esmorecimento de muitos jovens e na solidão de muitos idosos”, disse ainda o papa.

 

“Não quero me concentrar nesta agenda de tarefas, pois não quero espantá-los. Vocês estão ainda em lua de mel!”, disse ainda Francisco. Como Bispo de Roma quero entregar vocês, mais uma vez, aos cuidados da alegria do Evangelho. Os discípulos se alegraram quando encontraram vivo o Pastor que aceitou morrer pelo seu rebanho. Vocês também devem se alegrar quando se consomem por suas Igrejas Particulares. Recordem-se sempre de que o Evangelho os protege. Não tenham medo de ir a qualquer lugar e permanecer com aqueles que o Senhor lhes confiou. Nenhum âmbito da vida humana deve ser excluído do interesse do coração do pastor. Não negligenciem as várias realidades de seu rebanho. Não renunciem aos encontros, se dediquem à pregação da Palavra viva do Senhor e convidem todos para a missão.”

 

Bispos pedagogos, guias espirituais e catequistas

 

O papa convidou os bispos a serem pedagogos, guias espirituais e catequistas daqueles que frequentam suas comunidades e recebem a Eucaristia, guiando-os ao conhecimento do mistério que professam, ao esplendor do rosto divino escondido na Palavra que talvez estejam acostumados a ouvir, mas sem perceber a sua força. “Não poupem energia em acompanhá-los na subida do Monte Tabor. Cuidem de seus sacerdotes para que despertem o encanto de Deus nas pessoas a fim de que sintam sempre o desejo de permanecer em Sua presença, sintam saudade de Sua companhia”, disse ainda Francisco.

 

Bispos mistagogos

 

Francisco recordou em seu discurso aos bispos “as pessoas batizadas, mas que não vivem as exigências do Batismo. Algumas se distanciaram porque se desiludiram com as promessas da fé ou porque muito exigente lhes pareceu o caminho para alcançá-las. Vocês bispos são capazes de interceptar seu caminho. Se façam de viajantes aparentemente perdidos, perguntando o que aconteceu na Jerusalém de suas vidas e, discretamente, deixem elas abrir o seu coração. Não se escandalizem com suas dores ou suas decepções. Aqueçam os seus corações com a escuta humilde e interessada ao seu verdadeiro bem para que os seus olhos se abram e possam voltar ao Senhor.”

 

Bispos missionários

 

“Como pastores missionários da salvação gratuita de Deus, busquem também aqueles que não conhecem Jesus ou o recusou”, disse ainda o papa. “Não podemos prescindir dos irmãos que estão distantes. Vendo em nós o Senhor que os interpela, talvez tenham a coragem de responder ao seu convite divino. Se isso acontecer, as nossas comunidades serão enriquecidas e o nosso coração de pastor se alegrará. Este horizonte deve prevalecer em seu olhar de pastores no iminente Ano Jubilar da Misericórdia que em breve iremos celebrar”, concluiu o papa Francisco.

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