Neste ano de 2019 a Diocese de Uruaçu (GO) deveria ter realizado sua Assembleia Diocesana de Pastoral, mas, por estar sede vacante, realizou apenas a Avaliação Diocesana de Pastoral nos dias 29 e 30 de novembro. O evento aconteceu no Centro de Treinamento de Lideranças (CTL), em Uruaçu, e contou com a participação de pouco mais de 100 pessoas. Foram convocados a participar, todo o Clero, os diáconos, um representante de cada congregação religiosa presente na diocese, um representante de cada nova comunidade, um leigo de cada paróquia e santuário, os coordenadores das pastorais, movimentos, organismos e serviços presentes na diocese e um membro da Escola Diaconal São Lourenço.
Em pauta, a avaliação da caminhada de 2019 e em base às novas Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE 2019 -2023) foram feitas escolhas pastorais a partir do Plano Diocesano de Pastoral (PDP).
Foi um momento significativo da Igreja Diocesana em que os participantes puderam discutir, apresentar sua caminhada pastoral e apontar horizontes para o crescimento da ação pastoral da diocese. O administrador diocesano, padre Francisco Agamenilton, em sua exposição sobre as DGAE e o Plano Diocesano de Pastoral (2015-2019) destacou que o desafio da Igreja é “tirar coisas novas daquilo que sempre tivemos, que é Jesus Cristo”. Isso pode ser feito por meio da valorização das pequenas comunidades missionárias, um dos pontos-chaves das novas diretrizes da ação evangelizadora.
Padre Agamenilton também salientou que as comunidades eclesiais missionárias são o referencial da Igreja, por isso é preciso investir trabalho nessa dimensão. “Precisamos constituir comunidades missionárias, isto é, criá-las e onde já existem, trabalhar para que se tornem missionárias”, pontuou. Ele ressaltou que o foco das novas DGAE “não são os pilares, mas sim o elemento casa, que é o lugar de encontro, de ternura, de solidariedade, é o lugar da família”.
Operar pastoral
As ações pastorais, conforme o administrador diocesano, devem valorizar a participação das pessoas. Isso quer dizer não tratar o povo de Deus como massa e considerar a pessoa na sua totalidade. Eis, portanto, o desafio da pluralidade e do acolhimento. Ele também apontou que a Diocese de Uruaçu precisa crescer em caridade. “A caridade leva à defesa da vida desde a concepção até a morte natural. Esse ponto contempla também a natureza”.
A diocese também assumiu compromissos junto ao Regional Centro-Oeste da CNBB.