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Quarta, 15 Abril 2015 19:17

Começa a 53ª Assembleia Geral da CNBB

 

Teve início na manhã desta quarta-feira (15) as atividades da 53ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) evento que prossegue até o próximo dia 24 e reúne mais de 400 bispos do país, em Aparecida (SP). O primeiro ato do evento foi uma missa celebrada pelo presidente da CNBB, o cardeal dom Raymundo Damasceno Assis, na Basílica Nacional de Nossa Senhora Aparecida.

Dom Damasceno, que é arcebispo de Aparecida, pediu durante a celebração, as orações dos fiéis “pelos bons frutos da assembleia”. Já na homilia, reafirmou que o encontro dará “atenção prioritária” a atualização das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE) para o próximo quadriênio (2015-2019), a eleição da presidência da CNBB, dos presidentes das 12 Comissões Episcopais pastorais, dos delegados da entidade para representação do Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam) e para o Sínodo dos Bispos, marcado para outubro, no Vaticano.

O cardeal enfatizou ainda, na celebração, que as diretrizes atualizadas, auxiliarão no “processo de planejamento pastoral para as igrejas particulares e para o secretariado geral da CNBB”. O tema prioritário da 53ª AG será o Estudo 107 da CNBB, “Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade”.

Liturgia da Missa

O presidente da CNBB refletiu sobre o Tempo Pascal, dando destaque à missão de Jesus na história da salvação e luz da ressurreição, “manifestação total da misericórdia salvadora, boa nova por excelência e melhor anúncio que pode ser feito”. O cardeal comentou o amor de Deus pela humanidade a ponto de doar o seu filho à morte de cruz. As palavras do início do Evangelho de hoje, levam, segundo dom Damasceno, à “compreensão do significado da missão do Filho de Deus”.

Ao recordar a experiência dos discípulos com Cristo ressuscitado, indicou a missão da Igreja. “Tendo experimentado o amor misericordioso de Deus, que enche nossa vida de luz e alegria, que nos confere o sentido para viver, anunciamos a todos a mesma graça. Não há situação que não pode ser iluminada com a luz da ressurreição. Diante do amor de Deus e sua infinita misericórdia, todos os aspectos da vida humana podem ser transfigurados, principalmente o pecado e a morte”, disse o cardeal.

Cerimônia de abertura

Em coro, os bispos cantaram “Quero uma Igreja missionária, solidária e que saiba ouvir!”, nesta manhã, durante a cerimônia de abertura dos trabalhos da 53ª AG. Participaram do momento, que teve lugar no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida, o prefeito da cidade de Aparecida, Antônio Marcio de Siqueira, e o reitor do Santuário Nacional, padre João Batista de Almeida, que deram as boas-vindas aos bispos.

Também presente, o núncio apostólico no Brasil, dom Giovanni d’Aniello, agradeceu o convite e a hospitalidade dos bispos, retransmitiu um abraço especial do papa Francisco e fez memória dos 50 anos da conclusão do Concílio Vaticano II e ainda a realização do Sínodo Ordinário, deste ano, sobre a Família.

Sobre o tema prioritário da assembleia, que trata dos leigos, o núncio confirmou que o cristão leigo enfrenta o mundo dando razões da sua própria esperança e enumerou os campos de apostolado dessa parcela da Igreja: “a educação, a assistência social, o progresso científico e a política”. Segundo o representante diplomático do papa, “o cristão leigo exerce uma ação apostólica que lhe é peculiar” e não um trabalho complementar ao dos ministros ordenados.

Dom Damasceno comentou que na assembleia do ano passado ficou decidido que as DGAE para o próximo quadriênio não serão inteiramente novas, mas profundamente renovadas, principalmente à luz da Encíclica Evangelii Gaudium e das palavras do papa Francisco durante a Jornada Mundial da Juventude, realizada no Rio de Janeiro, em julho de 2013.

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Reunidos em Aparecida (SP), os membros da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realizaram no início da noite desta sexta-feira, 17 de abril, uma sessão solene em memória da conclusão dos trabalhos dos Padres Conciliares do Vaticano II. A mesa foi composta pela presidência atual da Conferência que deve ser renovada na próxima semana quando os bispos terão eleições gerais para o próximo triênio (2015-2019).

Jovens da cidade de Aparecida entraram em processão carregando banners com o título dos documentos conciliares. O organista que também anima todas as horas litúrgicas da assembleia geral acompanhou a sessão ajudando na sustentação dos cantos.

Dom Demétrio Valentini, bispo de Jales (SP), ao se referir a essa cerimônia afirmou que se trata de “recordar os passos do Concílio que veio mexer com toda a Igreja em pleno século vinte, ele foi anunciado pelo Papa João 23, em 25 de janeiro de 1959, foi convocado oficialmente no Natal de 1961, foi inaugurado no dia 11 de outubro de 1962, e se desdobrou em quatro sessões anuais, tendo encerrado oficialmente seus trabalhos no dia 08 de dezembro de 1965. Estamos, portanto, no ano em que se comemoram os 50 anos da conclusão do maior evento da Igreja Católica nos últimos séculos, cujas consequências ainda não se esgotaram”.

Na verdade, Papa João 23 e, posteriormente Paulo VI, promoveram um grande movimento em torno dos Padres Conciliares: nomearam 487 teólogos para o trabalho de assessoria aos bispos. Aceitaram a presença de 100 observadores de outras Igrejas e de 42 leigos ouvintes, incluindo sete mulheres que puderam acompanhar os debates. “O objetivo do Concílio foi discutir a ação da Igreja nos tempos modernos. Diferentemente dos outros, mais focados na definição de verdades de fé e moral, o Concílio Vaticano II procurou discutir o papel mais participativo da fé católica na sociedade, com atenção voltada para os problemas sociais e econômicos, diálogo inter-religioso e com a sociedade como um todo”, sintetizou uma série produzida pela Rádio Vaticano.

Dom Odilo Scherer, Cardeal Arcebispo de São Paulo, presente na sessão solene de Aparecida, ele que também coordenou uma comissão da CNBB que realizou vários eventos em comemoração aos 50 anos do Concilio desde 2013, afirmou, antes dessa assembleia, que essa sessão seria “para destacar os frutos mais relevantes do Concílio na vida e na missão da Igreja, nestes 50 anos, e para dar graças a Deus pelo bem que o Concílio já trouxe”. E comparou: “As árvores mudam de aspecto ao longo das estações do ano, sem deixarem de ser elas mesmas. Assim também acontece com a Igreja de Cristo: o Concílio trouxe uma nova primavera: alguns frutos já amadureceram; outros ainda são esperados e vão aparecer com o passar do tempo, contando com a graça de Deus, nosso cultivo perseverante e com a paciência da fé e da esperança”.

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