Nos primeiros três dias da assembleia geral dos bispos da CNBB que teve início no dia 15 de abril de 2015, o episcopado se ocupou com um dos temas centrais do encontro que foi a revisão e atualização das atuais Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora no Brasil (DGAE) sob a luz do pontificado do Papa Francisco. O novo texto foi aprovado antes da realização do retiro pregado por dom Geraldo Lyrio, arcebispo de Mariana (MG) durante o final de semana.

Nesse mesmo período os bispos também elaboraram mensagens aos membros da Vida Consagrada, aos Diáconos e aos cristãos que sofrem em várias partes do mundo. O texto sobre o papel dos leigos na vida das comunidades também recebeu contribuições durante esses dias. Além disso, as comissões episcopais da Conferência tiveram oportunidade de apresentar seus trabalhos no último período.

Na segunda-feira, 20 de abril, os membros da CNBB trabalharam sobre o outro tema central da assembleia foi a realização das eleições gerais para a renovação ou confirmação dos principais líderes da Conferência. Para substituir o arcebispo de Aparecida (SP) e cardeal Raymundo Damasceno como presidente da CNBB, foi eleito dom Sérgio da Rocha, arcebispo de Brasília (DF). A vice-presidência até agora ocupada por dom José Belisário, arcebispo de São Luís (MA), passa a ser de dom Murilo Krieger, arcebispo de Salvador (BA) e Primaz do Brasil. E dom Leonardo Steiner foi reeleito para continuar na secretaria no quadriênio 2015-2019.

Entre 21 e 23 de abril, foi realizado o processo de eleições para os presidentes das Comissões Episcopais Pastorais. Quatro bispos foram reeleitos: dom Armando Bucciol, bispo de Livramento de Nossa Senhora (BA) para a Liturgia; dom
 Guilherme Werlang, bispo de Ipameri (GO) para o Serviço da Caridade; dom Francisco Biasin, bispo de Barra da Pirai-Volta Redonda (RJ) para o Ecumenismo e Diálogo inter-religioso e dom Severino Clasen, bispo de Cacçador (SC).

E oito novos bispos foram eleitos: dom José Antonio Peruzzo, arcebispo de Curitiba (PR) para animação bíblico-catequética; dom Vilson Basso, bispo de Caxias do Maranhão (MA) para a Juventude; dom João Bosco Barbosa, bispo de Osasco (SP) para a comissão Vida e Família; dom João Justino, bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG) para a Cultura e Educação; dom Esmeraldo Barreto, bispo auxiliar de São Luis (MA) para a Dimensão Missionária; dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre (RS) para a comissão dos Ministérios Ordenados e Vida Consagrada; dom Pedro Cipolini, bispo de Amparo (SP) e, por fim, continua nosso trabalho na Comissão para a Comunicação, dom Darci Nicioli, bispo auxiliar de Aparecida (SP).

Seguiu-se a escolha do representante da CNBB no Conselho Episcopal da América Latina e Caribe (CELAM). Dom José Belisário foi eleito como titular e dom Anuar Battisti, arcebispo de Maringá (PR) foi escolhido como suplente.

No penúltimo dia da assembleia, quinta-feira, os dias elegeram os quatro delegados da Conferência para o Sínodo Ordinário sobre a Família que será realizado no próximo mês de outubro em Roma: dom Sergio da Rocha, novo presidente da Conferência; dom João Carlos Petrini, bispo de Camaçari (BA); dom Geraldo Lyrio, arcebispo de Mariana (MG) e o Cardeal arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer. Foram eleitos dois bispos também como suplentes dos delegados: dom João Bosco Barbosa, presidente da Comissão Vida e Família e dom Leonardo Steiner, secretário geral da CNBB.

Houve celebrações eucarísticas em todos os dias da assembleia que foram realizadas no Santuário Nacional de Aparecida e os bispos celebravam a liturgia das horas no plenário e na sexta-feira, dia 24, foi realizada a cerimônia de posse da nova presidência.