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O VII Encontro de Liturgia do Regional Centro-Oeste da CNBB, que aconteceu nos dias 24 a 26 de agosto, no Centro Pastoral Dom Fernando (CPDF), em Goiânia, teve como fonte de inspiração o Ano Nacional do Laicato, que vive a Igreja no Brasil em 2018. Os temas desenvolvidos durante o encontro, portanto, foram todos voltados ao laicato.

O bispo auxiliar de Brasília e referencial para a dimensão litúrgica no Regional Centro-Oeste, Dom Marcony Vinícius, tratou do tema “A missão do cristão leigo”. Em sua exposição, ele explicou que o agir segue o ser, isto é, conforme o Concílio Vaticano II, o leigo deve atuar em todos os ambientes, seja em casa, no namoro, na universidade. “Às vezes fechamos a ótica da evangelização em cursos ou meios sacramentais, que também fazem parte. Por meio dos sacramentos nós podemos evangelizar, mas, sobretudo com o testemunho de vida”, explicou o bispo.

Segundo Dom Marcony, ser leigo significa viver o evangelho em todos os espaços sociais. “O cristão leigo vive o evangelho por meio da probidade, da honestidade, da responsabilidade, do profissionalismo. Ele chega aonde o padre e o bispo não chegam”. O bispo explicou também aos participantes, que o primeiro altar do leigo é o seu coração. “Em grau de importância, o coração está antes mesmo do altar litúrgico onde celebramos o mistério de Cristo. Assim, todos os aspectos exteriores, da liturgia, devem manifestar o que já está no interior”, declarou.

Identidade do cristão leigo
O coordenador da dimensão litúrgica no regional, padre Wolney Alves, proferiu sua palestra sobre a identidade do cristão leigo, dividindo o tema em três partes. Ele explicou quem é o cristão leigo, como surgiu, por que passou a ser chamado assim e como viviam nos primeiros séculos. “Nós procuramos identificar o cristão leigo na história e refletimos sobre como os ateus e pagãos viam os cristãos leigos; como os cristãos viam a si mesmos; qual era a base de vivência religiosa e moral dos cristãos. Partindo para a Idade Média, estudamos o papel desse sujeito naquela época em que houve grande expansão da Igreja”, disse. Padre Wolney também refletiu sobre a Idade Contemporânea (pós-moderna). “Mostramos que na época atual, o cristão leigo, iluminado pelas constituições do Concílio Vaticano II, e pelos documentos pontifícios e da CNBB, precisa assumir verdadeiramente o seu rosto na Igreja. Este rosto foi esclarecido pelo Concílio Vaticano II como sacerdócio comum, porém com a mesma dignidade do sacerdócio ministerial”, explicou o coordenador.

A fonte da vida do cristão leigo
No domingo, dia 26, padre Fábio Carlos, da dimensão litúrgica da Diocese de Anápolis, fechou o ciclo de palestras com o tema A fonte da vida do cristão leigo. A Liturgia das Horas foi a base da apresentação dele. O livro, também chamado de Ofício Divino, é a oração pública e comunitária da Igreja Católica que é rezada pelos ministros ordenados e consagrados, mas também está aberta aos leigos. “Os cristãos leigos são convidados a rezar a Liturgia das Horas, pois ela é a expressão da unidade e da comunhão da nossa Igreja”, afirmou o palestrante. Ele também disse que a oração é uma relação com Deus e quem alimenta essa relação não coloca o que não é de Deus na liturgia. “Como a santificação do dia e de toda a atividade humana é finalidade da Liturgia das Horas, o curso desta reformou-se de tal maneira que voltou cada Hora ao seu verdadeiro momento, dentro das possibilidades, e ao mesmo tempo se levaram em conta as condições da vida moderna”, afirmou citando o Catecismo da Igreja Católica.

Outro ponto também explicado pelo padre Fábio foi sobre Maria na liturgia. Ele comentou as várias devoções a Nossa Senhora aprovadas pela Igreja. Com relação ao culto litúrgico a Maria, ele ressaltou que esse sempre se refere a Cristo, origem de toda verdade, santidade e devoção. “Ao considerar a singular dignidade da Mãe de Deus, é importante se abster com cuidado, tanto de qualquer falso exagero, como também de demasiada pequenez de espírito”. Por fim, citando a Constituição Dogmática Lumen Gentium – sobre a Igreja (nº 67), o palestrante enfatizou que é importante “aos fiéis recordarem-se de que a verdadeira devoção não consiste em sentimentalismo estéril e passageiro, ou em vã credulidade, mas procede da fé verdadeira que nos leva a reconhecer a excelência da Mãe de Deus e nos incita ao amor filial para com a nossa Mãe, e à imitação das suas virtudes”.

Durante o evento ainda houve momentos de oração, confraternização e celebrações eucarísticas que foram presididas por Dom Marcony e pelo arcebispo de Goiânia, Dom Washington Cruz, na manhã de sábado (25). “Sem dúvida é um dos mais importantes encontros da nossa Igreja no Regional Centro-Oeste, pois a liturgia é o máximo da vida eclesial, grande ação de graças da Igreja, a liturgia eucarística e a liturgia sacramental”, comentou. Valdiney Cândido da Silva, da Diocese de Jataí, disse que a temática proposta neste ano contribui muito para a caminhada pastoral dos leigos. “O encontro é um poço de água benta. É um momento de abastecer, buscar forças e os ensinamentos necessários para auxiliar nossos sacerdotes para conduzir com dignidade, com zelo e esmero a nossa santa liturgia”. Já Neuzair Alves do Santos, da Diocese de Anápolis, a formação contribui e auxilia os leigos com a prática da liturgia. “É um encontro esclarecedor em que aprendemos muito sobre a nossa fé e sobre a vida litúrgica da Igreja”, concluiu.

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Materiais das palestras

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A Pastoral Litúrgica do Regional Centro-Oeste se reuniu na manhã do dia 20 de fevereiro, na sede desta entidade, em Goiânia, para dar continuidade ao estudo dos Sacramentos. Esta foi a vez da Eucaristia. “Centralizamos o estudo na teologia e na pastoral litúrgica, no tocante à Eucaristia, tendo como eixo todo o aspecto da história, da teologia e da pastoral”, afirmou em entrevista o responsável pelas formações, bispo auxiliar de Brasília e referencial da Comissão de Liturgia, Dom Marcony Vinícius.

Em 2016, a comissão estudou Batismo e Crisma. O objetivo dessas formações é capacitar continuamente os membros do grupo para que eles transmitam o conteúdo em suas dioceses. Neste, que foi o primeiro encontro do ano, sempre é dedicado uma parte para a formação e a outra para a pastoral. Em maio, quando acontecerá novo encontro, a Pastoral Litúrgica do regional pretende também ter definido o tema para o curso anual regional de formação, que está previsto para acontecer em setembro.

Conforme Dom Marcony, o tema do encontro de setembro não ficou definido. Os membros da comissão levarão às suas dioceses as propostas e irão trazer sugestões para serem discutidas na reunião de maio. A princípio, a ideia é que seja um tema ligado ao Ano Mariano Nacional ou ao Ano Vocacional Mariano Regional. “Se for escolhido um tema ligado ao Ano Mariano, nós estamos pensando em trabalhar os seguintes aspectos: Lecionário Marial, Maria e a Bíblia, Maria e a Pastoral, Maria e a piedade popular, sempre procurando incentivar e valorizar o que a CNBB nos pede, que é a vivência do espírito mariano”, antecipou o bispo.

O coordenador da Pastoral Litúrgica, padre Wolney Alves, disse que o tema estudado na reunião foi muito importante porque teve como enfoque vários aspectos da Eucaristia, sobretudo a dimensão histórica, que partiu da instituição desse Sacramento até o Concílio Vaticano II. Com relação às expectativas da pastoral para este ano, o coordenador disse que são positivas. “Ainda faltam algumas dioceses incorporarem para poderem participar das nossas reuniões, mas já temos um bom número. Este será um ano especial”, afirmou.

A previsão é que a formação de setembro aconteça nos dias 15 a 17, na sede do regional, em Goiânia.

 

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Com o tema o “Mistério de Cristo no tempo e na história”, foi realizado nos dias 2 a 4, na Casa de Retiros Jesus Crucificado, em Goiânia, o 5º Encontro da Pastoral Litúrgica do Regional Centro-Oeste da CNBB (Goiás e Distrito Federal) que reuniu 80 pessoas das arquidioceses de Brasília e Goiânia e das dioceses de São Luís de Montes Belos, Goiás, Itumbiara, Rubiataba-Mozarlândia, Luziânia, Uruaçu, Anápolis e Jataí.

Durante o evento, o bispo referencial para a liturgia no regional e auxiliar de Brasília, dom Marcony Vinicius, refletiu sobre aspectos referentes à teologia, à espiritualidade e à pastoral litúrgica, tendo como base o documento do Concílio Vaticano II, “Sacrosanctum Concilium”, que neste ano completa 53 anos.

Já o tema “O Mistério de Cristo no tempo e na história”, segundo o coordenador da Comissão de Liturgia do regional, José Reinaldo Martins, se refere ao Tempo Comum, principal objeto de estudo do encontro e que encerrou o ciclo de formações sobre o Ano Litúrgico que teve início há três anos. “O Mistério de Cristo é o que celebramos em toda missa, é o mistério da salvação, vida, paixão, morte e ressurreição de Cristo. Por meio do Ano Litúrgico nós fazemos memória desse mistério e o celebramos a cada dia, no horizonte do tempo e da história. É sempre uma celebração da nossa vida na Vida de Cristo e, por isso, o horizonte histórico, que aponta para a dimensão temporal: é a celebração do hoje da nossa fé, como antecipação da plenitude do Reino, que se consumará na vida eterna”, explicou.

Foram também abordados os seguintes temas: “A teologia do Tempo Comum”, “O caráter tri-relacional da liturgia”, “O Santoral e o culto dos Santos”, “O canto e a música no Tempo Comum” e “Elementos de pastoral litúrgica”.

Na missa de sábado (3) o arcebispo de Goiânia, dom Washington Cruz, ressaltou na homilia a importância da formação contínua para que as celebrações sejam cada vez mais ricas em elementos litúrgicos.

Um momento de partilha de grupo, por sua vez, proporcionou a troca de experiências das várias dioceses presentes, bem como uma discussão sobre a situação da Pastoral Litúrgica no regional.

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