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Palestras, mensagens, reflexões, Santa Missa, estudos. O VI Congresso da Pastoral Familiar do Regional Centro-Oeste da CNBB, foi um momento de graça e aprendizado para os 470 congressistas que participaram do evento nos dias 7 a 9 de setembro, no Centro Pastoral Dom Fernando (CPDF), em Goiânia. O tema proposto para esta edição “O Evangelho da Família, alegria para o mundo”, em sintonia com o Encontro Mundial das Famílias com o papa, que aconteceu em agosto, foi amplamente discutido.

Na missa de abertura, o arcebispo de Goiânia, Dom Washington Cruz, disse que a mudança de estilo de vida é o principal desafio dos agentes da Pastoral Familiar nos dias de hoje. De acordo com ele, a fé em Cristo exige mudanças profundas. “A fé em Cristo não nos pede pequenas mudanças de fachada, que mudemos os trajes velhos e aproveitemos os odres velhos, mas nos convoca a usar trajes novos e odres novos”, disse, se referindo à leitura do evangelho do dia (Lc 5,33-39).

Concluindo sua reflexão, Dom Washington comentou que Jesus é aquele que rompe com os modos antigos. “O vinho novo de Jesus nos obriga a ter odres novos e profunda mudança de mentalidade. Há coisas que parecem impossíveis como ir contra as correntes deste mundo, mas precisamos voltar à Palavra de Jesus sempre. Rezo para que este congresso nos encha os odres com o vinho novo que a família e a Igreja tanto precisam”.

O evento seguiu com várias palestras e mensagens, temas profundos e ricos sobre a Pastoral Familiar. “Este congresso se traduz em um tempo de estudo para causar espanto no mundo”, disse na mesa de abertura dos trabalhos, Dom Moacir Silva Arantes, bispo auxiliar de Goiânia e referencial para a Pastoral Familiar na arquidiocese anfitriã. Ele explicou que nenhuma vida e família é fruto de acidente, mas do desejo de Deus. Segundo ele, precisamos entender o Evangelho para assimilar que o congresso da família é um tempo de reflexão sobre a Boa Notícia. “Qual é a boa notícia para o mundo? Que Deus caminha conosco”, respondeu Dom Moacir, completando que a Igreja não precisa de voluntários, mas de missionários. “Que vocês gerem vidas em suas famílias e na sociedade lá fora”, concluiu.

Padre Cleber Alves, assessor eclesiástico da Pastoral Familiar no Regional Centro-Oeste, continuou a reflexão de Dom Moacir completando que mais do que servos, a Igreja precisa de missionários alegres. “Sorrisos nos lábios evangelizam mais do que uma palestra bem proferida. Na Pastoral Familiar não vamos encontrar somente flores. Há muitos espinhos, por isso precisamos evangelizar com alegria, tema deste congresso”, declarou.

Embora esta seja a sexta edição do congresso, o casal coordenador da Pastoral Familiar no regional, Dóris e Léo, enfatizou que cada tema ouvido é um novo anúncio. Eles motivaram os agentes da pastoral a não se omitirem a participar de encontros formativos. “Cada dia é um novo dia e cada rio é um novo rio, nos ensinou Dom João Wilk, bispo referencial da pastoral no Centro-Oeste. Por isso, o anúncio é sempre novo. Somos chamados a vivenciar o amor que o mundo tanto precisa e, mesmo que achemos que os frutos não estejam aparecendo, esse não é nosso papel. Nossa missão não é colher, mas semear”, esclareceu Dóris.

Ciclo de palestras
O ciclo de palestras começou ainda no dia 7 de setembro, com o padre Dilmo Franco, reitor do Seminário Interdiocesano São João Maria Vianney. Ele abordou o tema “A opção fundamental por Jesus Cristo, como caminho de santificação e motivação”. O sacerdote explicou que a opção fundamental está nas escolhas concretas. “Ao fazer a opção por Jesus Cristo deve-se rezar todos os dias e responder concretamente de acordo com a escolha que fazemos. Se sou chamado a um ato ilícito, respondo não porque minhas escolhas concretas devem confirmar minha opção fundamental”, explicou. Em seguida foi a vez do bispo emérito de Uruaçu, Dom José Silva Chaves, falar sobre “As características da santidade no mundo atual, a partir da Exortação Apostólica Gaudete et Exsultate”, do papa Francisco. O bispo ressaltou em suas colocações que “a espiritualidade é a fonte segura donde os esposos vão tirar as soluções para todos os problemas, conjugais e familiares, e a força para viverem em profundidade e em toda sua amplitude seu sacramento”.

Ao todo, o evento teve seis palestras sobre os mais diversos temas atuais e três sobre Pré-Matrimônio, Pós-Matrimônio e Casos Especiais. Houve ainda plenárias para o esclarecimento de dúvidas, momento cultural, reza do Santo Terço e celebrações diárias da Santa Missa. O domingo, reservado como dia da motivação, padre Cleber proferiu a palestra “Pastoral Familiar nos dias atuais, desafios, perspectivas e adaptação à realidade”. Ele explicou que para ter eficácia, os trabalhos da Pastoral Familiar precisam de inovação, adaptação à realidade e se distanciar da pastoral da manutenção. “Temos que ter nossa autoestima elevada sabendo que não somos os únicos que trabalham a família e a vida. Temos que ser uma pastoral de conjunto”.

Pré-Matrimônio
André Parreira, do Instituto Nacional da Família e da Pastoral Familiar (Inapaf), e autor do livro “Família fora de moda? – Tempos modernos, fé e paternidade responsável”, proferiu a palestra “Pré-Matrimônio na Amoris Laetitia, na qual ele disse que o acompanhamento é a tônica da Igreja. Parreira afirmou que para ter êxito, é importante haver envolvimento no pré e no pós-matrimônio e buscar sempre inovação por meio de uma formação adequada que não afaste os jovens do casamento. “Os encontros não devem se limitar a duas ou três reuniões, mas deve ampliar-se a uma catequese contínua em que haja discernimento, antecipação, conteúdo e partilha, pois o acompanhamento gera discernimento”.

Pós-Matrimônio
Na palestra “Pós-Matrimônio: Pastoral Familiar e movimentos e serviços em favor da família e da vida”, Dom Moacir destacou que a Igreja é chamada a conhecer, acompanhar e a integrar os trabalhos em favor das famílias. O princípio é bem objetivo: “a ação da Pastoral Familiar é cuidar de todas as famílias que são lavoura e construção de Deus e nossa missão é cooperar e ajudar a salvar cada uma. Isso custa muito, mas uma fé que não me custa nada, está sendo íntegra?”, questionou.

Casos Especiais
O casal Cláudio Rodrigues e Maria do Rosário Silva, refletiu sobre aspectos teóricos e práticos da Exortação Apostólica Pós-Sinodal “Amoris Laetitia: sobre o amor na família”, referentes ao Setor Casos Especiais. “O trabalho da Igreja junto aos divorciados e recasados, em todos os seus níveis (nacional, regional, diocesano e paroquial), tem como objetivo acolher e evangelizar os casais em segunda união, a fim de que eles não se sintam separados da Igreja”, afirmaram. Lembraram que São João Paulo II foi o primeiro a dar início uma pastoral de acolhida aos irmãos em situação irregular. Eles citaram também o papa emérito Bento XVI, que cultivou o desejo da plena comunhão com Cristo, por meio da prática da comunhão espiritual e mais recentemente o papa Francisco, que no encerramento do Ano da Fé (2013), convidou todos os cristãos sem distinção a renovar seu encontro pessoal com Cristo. “Não há motivo para alguém poder pensar que este convite não lhe diz respeito, já que ‘da alegria trazida pelo Senhor ninguém é excluído”.

Mesmo sem poder participar do congresso, por razões de saúde, Dom João Wilk, bispo de Anápolis e referencial para a Pastoral Familiar no Regional Centro-Oeste, contribuiu muito com a realização do evento, inclusive com a mensagem “O Evangelho da Família, alegria para o mundo “Completai minha alegria permanecendo unidos.”
(Filipenses 2,2).

Para Eunice Alves, da Arquidiocese de Brasília, “o Congresso foi muito enriquecedor pra todos nós. As palestras nos motivaram ainda mais em nosso trabalho pastoral e tenho certeza que saímos daqui com uma carga enorme, a mala cheia de novidades e muita formação”. Célia Abadia da Fonseca Rosa, da Paróquia Bom Jesus, em Goiânia, contribuiu bastante as reflexões sobre a pastoral de conjunto, para a boa relação com as demais pastorais. “Devemos aproveitar o que nós temos em nossa paróquia, pondo em prática os temas abordados aqui”. Já Roberto da Silveira, também da Arquidiocese de Brasília, o evento vai ajudar de modo substancial na caminhada de base nas paróquias.
“As palestras foram muito bem elaboradas e vai nos ajudar como agentes pastorais a promover sempre mais o cuidado com a família, com a comunidade e o crescimento pessoal cristão”.

Enviados em missão
Na missa de encerramento, o bispo auxiliar de Goiânia, Dom Moacir Silva Arantes, disse que foi o próprio Senhor que trouxe tantas pessoas a participar do VI Congresso da Pastoral Familiar, para ouvirem suas palavras e refletirem sobre a família como ambiente de acolhimento. Dom Moacir salientou que a família é uma missão de amar e servir, de cuidar e se colocar à disposição das necessidades dos outros. “Embora Deus não precise de nós, ele acolhe aquilo que fazemos na vida do outro”, justificou. A missão da Pastoral Familiar, continuou o bispo, é acolher as pessoas para que seja cumprida a tarefa de resgatar famílias e apresenta-las o amor de Cristo. Ao fim da celebração, Dom Moacir convidou todos a renovar o propósito de fidelidade ao Senhor rezando a oração de São Patrício.

Revista eletrônica
Todo o material do VI Congresso Regional da Pastoral Familiar: palestras, fotos, slides, incluindo a Carta-compromisso que foi lida no encerramento do evento, pode ser acessado na Revista Eletrônica, pelo endereço www.cnbbco.com/revistapf. O documento conclama os agentes da pastoral a viverem com esperança, com os olhos fixos em Jesus, no anúncio do Evangelho da Vida e da Família; a cuidarem de sua espiritualidade, buscando a conversão e a santificação; a não permitirem que os males desse mundo exerçam influência sobre os trabalhos e a vida das famílias que desejam viver o projeto de felicidade proposto pelo Evangelho; e a buscar o conhecimento necessário para qualificar as ações da Pastoral Familiar, com coragem, inteligência e amor.

Balanço
Dom Moacir fez um balanço dos três dias de congresso. “O nosso VI Congresso Regional da Pastoral Familiar foi um evento de êxito, porque nós estivemos aqui durante três dias congregados, unidos, refletindo, rezando, pensando e desejando um bem para todas as famílias e para cada pessoa que necessita ainda conhecer o amor de Deus. Nós tivemos espiritualidade, formação e motivação. Deus já nos deu os meios, agora cabe a nós realizar a obra por meio desses talentos que recebemos”, afirmou o bispo.

VII Congresso Regional da Pastoral Familiar 2021
Antes do encerramento do congresso em Goiânia, foi anunciada a Diocese de Uruaçu como sede do VII Congresso Regional da Pastoral Familiar, em 2021. O bispo diocesano de Uruaçu presidente do Regional Centro-Oeste da CNBB, Dom Messias dos Reis Silveira, deixou sua mensagem, por meio de vídeo, acolhendo a escolha de sua diocese para sediar o evento. “Agradeço a todos vocês pela escolha da nossa Diocese de Uruaçu e quero dizer que nós vamos nos organizar, nos preparar, para que este congresso possa acontecer da melhor forma possível com grande envolvimento das famílias. Esperamos vocês em 2021. Até lá estejamos unidos na oração pedindo ao Senhor que ajude a preparar os caminhos e orações para que o congresso seja bem realizado em nossa diocese”, deixou sua mensagem o bispo.

Publicado em Pastoral Familiar

Nos dias 9 a 11 de agosto acontece no Instituto Jesus Crucificado, em Goiânia, a 2ª Reunião de Coordenadores Diocesanos e Coordenadores de Pastoral do Regional Centro-Oeste da CNBB. O tema do evento é “Formação de Liderança”, com assessoria do Mons. Antônio Catelan. A reunião será finalizada com as orientações e encaminhamentos para a Reunião de Avaliação das atividades do ano de 2018.

A formação é aberta a todos os coordenadores diocesanos, tanto os que já atuam, quanto aqueles que poderão vir a assumir uma coordenação pastoral no futuro. São disponibilizadas duas vagas por diocese.

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A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou nesta segunda-feira, 30 de abril, a “Mensagem aos Trabalhadores e Trabalhadoras” por ocasião da celebração do Dia do Trabalhador neste 1º de maio. No documento, a entidade saúda os(as) trabalhadores do Brasil e, baseada na Doutrina Social e no Magistério da Igreja, lembra que o “trabalho constitui uma dimensão fundamental da existência do ser humano sobre a terra’.

A mensagem, conclama os católicos e todas as pessoas de boa vontade a vencerem a tentação da indiferença e da omissão e a colocar-se decididamente ao lado dos trabalhadores e trabalhadoras, assumindo a defesa de seus direitos e de suas justas reivindicações. Leia a íntegra do documento abaixo:

MENSAGEM DA CNBB AOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS
1º DE MAIO DE 2018

“O clamor dos trabalhadores chegou aos ouvidos do Senhor todo-poderoso” (Tg 5,4)

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil -CNBB, fiel à sua missão profética, iluminada pela Palavra de Deus e pela Doutrina Social da Igreja, saúda os trabalhadores e trabalhadoras do Brasil que celebram o seu dia neste 1º de Maio. “Convencida de que o trabalho constitui uma dimensão fundamental da existência do ser humano sobre a terra” (Laborem Exercens, 4), a Igreja coloca-se ao lado dos trabalhadores e trabalhadoras em sua luta por justiça e dignidade, sobretudo, neste momento de prolongada crise vivida pelo Brasil.

O trabalho não é mercadoria, mas um modo de expressão direta da pessoa humana (cf. Mater et Magistra, 18) que, por meio dele, “deve procurar o pão quotidiano e contribuir para o progresso contínuo das ciências e da técnica, e sobretudo para a incessante elevação cultural e moral da sociedade, na qual vive em comunidade com os próprios irmãos” (Laborem Exercens, Intr.).

Além disso, recorda-nos o Papa Francisco, o trabalho humano é participação na criação que continua todos os dias, inclusive, graças às mãos, à mente e ao coração dos trabalhadores: “Na terra, há poucas alegrias maiores do que as que sentimos ao trabalhar, assim como há poucas dores maiores do que as do trabalho, quando ele explora, esmaga, humilha e mata” (Gênova, 2017). Com tão grande dignidade, o trabalho humano não pode ser governado por uma economia voltada exclusivamente para o lucro, sacrificando a vida e os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.

Ao Estado compete cuidar para que as relações de trabalho se deem na justiça e na equidade (cf. Mater et Magistra, 21). A solução para a crise, que abate o País, não pode provocar a perda de direitos dos trabalhadores e trabalhadoras. Nos projetos políticos e reformas, o bem comum, especialmente dos mais pobres, e a soberania nacional devem estar acima dos interesses particulares, políticos ou econômicos.

Conforme temos insistido em nossos pronunciamentos, solidários com os movimentos sociais, especialmente com as organizações de trabalhadores e trabalhadoras que sofrem com as injustiças, com o desemprego e com as precárias condições de trabalho, reafirmamos seu papel indispensável para o avanço da democracia, apoiamos suas justas reivindicações e os incentivamos a contribuir, em clima de diálogo amplo e manifestações pacíficas, para a edificação da justiça, da fraternidade e da paz no mundo do trabalho, sendo “sal da terra e luz do mundo”, segundo a Palavra de Jesus.

Neste 1º de maio, mais uma vez, conclamamos os católicos e todas as pessoas de boa vontade a vencerem a tentação da indiferença e da omissão, colocando-se decididamente ao lado dos trabalhadores e trabalhadoras, assumindo a defesa de seus direitos e de suas justas reivindicações.

O Senhor nosso Deus, que “ama a justiça e o direito” (Sl 32,5), nos conceda a graça de construirmos juntos um país verdadeiramente justo e democrático.

São José Operário, cuja memória hoje celebramos, nos acompanhe com seu exemplo e intercessão.

Brasília-DF, 30 de abril de 2018

Cardeal Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília
Presidente da CNBB

Dom Murilo S. Ramos Krieger
Arcebispo de São Salvador da Bahia
Vice-Presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário-Geral da CNBB

 

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A carta Motu Proprio do papa Francisco, intitulada “Mitis Iudex Dominus Iesus” foi o tema de estudo da última reunião do ano, do Conselho Episcopal Regional (Conser), que aconteceu de 16 a 19 de novembro, na sede do Regional Centro-Oeste da CNBB (Goiás e Distrito Federal), em Goiânia. O documento trata da reforma do processo canônico para as causas de declaração de nulidade no Código de Direito Canônico, que entrará em vigor no próximo dia 8 de dezembro, início do Jubileu Extraordinário da Misericórdia.

“O documento contém uma série de normas que modificam a vigente disciplina sobre nulidade matrimonial e nós o estudamos em atendimento ao pedido do papa de mais celeridade nos julgamentos das causas dessa natureza, no sentido de serem decididas com mais rapidez”, disse em entrevista o bispo auxiliar e presidente do Tribunal Eclesiástico Interdiocesano e de Apelação de Brasília, dom Valdir Mamede, que orientou o estudo.

Outro destaque da reunião dos bispos foi a reflexão acerca do rosto da Igreja no regional. “De maneira conjunta refletimos sobre a identidade do Regional Centro-Oeste: quais questões nos marcam profundamente?”, questionou o presidente dom Messias dos Reis Silveira. Para que isso ficasse mais claro, eles retomaram as decisões da Assembleia do Povo de Deus, evento que aconteceu no mês de setembro. 

“Os grandes norteadores da nossa caminhada pastoral nos próximos anos serão o Ano da Misericórdia (2016); o Ano Vocacional Mariano (2017); e o Ano da Família (2018). São essas marcas que queremos definir de tal forma que quem analisa o regional consiga nos identificar como uma Igreja que prioriza determinada realidade”, disse o presidente do regional. Os bispos também fizeram um diagnóstico da avaliação feita pelos participantes da Assembleia do Povo de Deus.

Novo bispo de Jataí

Foi durante o Conser que os bispos receberam a notícia da nomeação do monsenhor Nélio Domingos Zortea, para diocese de Jataí, que estava vacante desde maio de 2014, quando dom José Luiz Majella Delgado, foi transferido para a arquidiocese de Pouso Alegre (MG). “Tivemos a oportunidade de falar com o monsenhor Nélio por telefone e o saudamos com boas-vindas e votos de uma missão frutuosa na diocese de Jataí”, disse dom Messias.

Ainda na reunião, os bispos se confraternizaram em Trindade e conheceram as obras do novo Santuário Basílica do Divino Pai Eterno. Eles tiveram a oportunidade de ver o medalhão encontrado e a imagem esculpida, a partir dele, pelo artista goiano Veiga Valle, em 1840. Para o bispo auxiliar de Brasília, dom Marcony Vinícius, o momento foi ímpar. “Posso dizer que o novo santuário é especular e chama a atenção pelas dimensões e grandiosidade. Conhecemos a história da devoção ao Divino Pai Eterno, como foi encontrado o medalhão, a primeira igreja, passando pelo atual santuário, e o novo que está com as obras bem adiantadas com a cripta que já está praticamente toda fundamentada e agora as colunas sendo erguidas”.

Avaliação

O bispo de São Luís de Montes Belos (GO), dom Carmelo Scampa, avaliou positivamente a reunião. “Deveria acontecer mais vezes porque é o espaço positivo de confronto, exposição de opiniões, sonhos, perspectivas e partilha dos problemas pastorais e administrativos em âmbito regional”. O bispo também apontou como fundamental nessa reunião, o estudo do Motu Proprio. “Foi esclarecedor para o nosso ministério a aplicação das novas normas do papa para os processos de nulidade matrimonial”. 

Ao final do Conser, na manhã desta quinta-feira (19), os bispos fizeram alguns ajustes na agenda do próximo ano e rezaram para que a Igreja no Centro-Oeste continue unida, missionária e fraterna.

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