A Comissão Permanente de Avaliação do Regional Centro-Oeste se reuniu para analisar as respostas enviadas pelas pastorais, movimentos e organismos das dioceses, sobre o Ano Vocacional Mariano, vivido em 2017 pela Igreja nesta porção do povo de Deus. A base das respostas são as cinco urgências presentes nas atuais Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE).
Para o secretário do regional e integrante da Comissão, Dom Levi Bonatto, a partir das respostas, ele percebeu que houve evolução na vivência do ano proposto pela Igreja no Centro-Oeste. “Sentimos que o ano temático foi abraçado pelas dioceses porque houve muitas iniciativas em sintonia. Algumas, por exemplo, como a Diocese de Ipameri, fez do Ano Vocacional Mariano sua principal bandeira”, disse. As respostas, mais objetivas do que as do ano passado, segundo Dom Levi, irão dar uma visão mais ampla da atuação pastoral no regional.
Irmã Margaret Hosty, da Pastoral da Aids e integrante da comissão, também vê como positivo o processo avaliativo, no sentido de ampliar a visão pastoral do regional. “Estamos ano a ano conhecendo melhor a dimensão pastoral das dioceses e isso é importante para nós que estamos inseridos porque nos auxilia a caminhar juntos na pastoral de conjunto”, afirmou.
Neste segundo ano consecutivo em que é realizada a avaliação da caminhada pastoral do regional, irmão Diego Joaquim, coordenador regional da Pastoral da Comunicação (Pascom) e integrante da comissão, percebe mais unidade da atuação das dioceses, em sintonia com o regional. “As dioceses e as pastorais têm tido preocupação de preparar suas atividades e eventos contemplando a prioridade do regional para o ano. Todas, de uma maneira ou de outra, estão se esforçando para isso”. Ele ressaltou, no entanto, que ainda percebe-se pelas respostas, que há dificuldades para articular a pastoral que contemple a proposta regional. Outra percepção interessante é que as Igrejas particulares têm sentido essas dificuldades, mas há o desejo de aperfeiçoar a articulação. “Esperamos que essa percepção já seja fruto do processo avaliativo e que, no decorrer dos anos, a gente vá respondendo aos desafios pastorais que vão surgindo”, declarou. “Quando a diocese ou a pastoral tem a preocupação de planejar melhor sua atividade por conta de um processo avaliativo realizado antes e que identificou um problema, já é um sinal que o processo está funcionando. Percebemos que há um esforço; sempre vai ter desafios que o processo avaliativo vai revelando, mas de um ano para o outro há o desejo de superar”, completou.
O Encontro de Avaliação do Regional Centro-Oeste deve acontecer nos dias 24 e 25 de novembro, na Casa das Irmãs de Jesus Crucificado, em Goiânia.