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Os representantes de nove partidos políticos confirmaram a presença de seus candidatos no Debate de Aparecida no dia 20 de setembro no Santuário Nacional. Os candidatos confirmados são Guilherme Boulos (PSOL), Fernando Haddad (PT), Alvaro Dias (Podemos), Cabo Daciolo (Patriota), Ciro Gomes (PDT), Henrique Meirelles (MDB), Marina Silva (Rede), Geraldo Alckmin (PSDB). Não se sabe no momento, se Jair Bolsonaro (PSL) irá participar. Ele já havia confirmado presença, mas devido ao atentado que sofreu, sua assessoria aguarda a recuperação do candidato para dar nova resposta.

De acordo com a legislação, é obrigatório o convite aos candidatos dos partidos que tiverem representação no Congresso Nacional.

Promovido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o Debate de Aparecida acontece às 21h30 na arena do Centro de Eventos Padre Vítor Coelho de Almeida, no Santuário Nacional. A Rede Aparecida de Comunicação (Rádio e TV e Portal A12.com) fará transmissão simultânea pelas emissoras de rádio e televisão católicas, além de portais de internet.

É a segunda vez que a emissora católica, a pedido da CNBB, organiza e transmite um debate de presidenciáveis. A primeira ocorreu no pleito eleitoral de 2014.

Fonte: Portal A12

A Nunciatura Apostólica no Brasil comunicou na manhã desta quarta-feira, 12 de setembro, a decisão do papa Francisco em acolher o pedido de renúncia ao governo pastoral da diocese de Formosa, apresentado por dom José Ronaldo Ribeiro. A notícia foi publicada no Jornal L’Osservatore Romano, às 12 horas de Roma.

Biografia

Dom José Ronaldo nasceu no dia 28 de fevereiro de 1957, em Uberaba (MG). Estudou Filosofia e Teologia no Seminário Maior Nossa Senhora de Fátima, em Brasília (DF). Foi ordenado presbítero no dia 5 de maio de 1985, também em Brasília. Tomou posse como pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição, em Sobradinho, no dia 1º de junho de 1985. Por lá desempenhou várias iniciativas e realizações.

Foi nomeado bispo de Janaúba (MG) em 6 de junho de 2007. Recebeu a ordenação episcopal no dia 28 de julho de 2007, em Sobradinho (DF) e tomou para si o lema : “In corde legem meam” – Minha lei no coração (Jr. 31, 31-34). Sua posse na diocese se deu em 25 de agosto de 2007.

Em setembro de 2014, dom José Ronaldo foi nomeado bispo de Formosa (GO). Tomou posse na diocese no dia 22 de novembro do mesmo ano.

Fonte: CNBB Nacional

Palestras, mensagens, reflexões, Santa Missa, estudos. O VI Congresso da Pastoral Familiar do Regional Centro-Oeste da CNBB, foi um momento de graça e aprendizado para os 470 congressistas que participaram do evento nos dias 7 a 9 de setembro, no Centro Pastoral Dom Fernando (CPDF), em Goiânia. O tema proposto para esta edição “O Evangelho da Família, alegria para o mundo”, em sintonia com o Encontro Mundial das Famílias com o papa, que aconteceu em agosto, foi amplamente discutido.

Na missa de abertura, o arcebispo de Goiânia, Dom Washington Cruz, disse que a mudança de estilo de vida é o principal desafio dos agentes da Pastoral Familiar nos dias de hoje. De acordo com ele, a fé em Cristo exige mudanças profundas. “A fé em Cristo não nos pede pequenas mudanças de fachada, que mudemos os trajes velhos e aproveitemos os odres velhos, mas nos convoca a usar trajes novos e odres novos”, disse, se referindo à leitura do evangelho do dia (Lc 5,33-39).

Concluindo sua reflexão, Dom Washington comentou que Jesus é aquele que rompe com os modos antigos. “O vinho novo de Jesus nos obriga a ter odres novos e profunda mudança de mentalidade. Há coisas que parecem impossíveis como ir contra as correntes deste mundo, mas precisamos voltar à Palavra de Jesus sempre. Rezo para que este congresso nos encha os odres com o vinho novo que a família e a Igreja tanto precisam”.

O evento seguiu com várias palestras e mensagens, temas profundos e ricos sobre a Pastoral Familiar. “Este congresso se traduz em um tempo de estudo para causar espanto no mundo”, disse na mesa de abertura dos trabalhos, Dom Moacir Silva Arantes, bispo auxiliar de Goiânia e referencial para a Pastoral Familiar na arquidiocese anfitriã. Ele explicou que nenhuma vida e família é fruto de acidente, mas do desejo de Deus. Segundo ele, precisamos entender o Evangelho para assimilar que o congresso da família é um tempo de reflexão sobre a Boa Notícia. “Qual é a boa notícia para o mundo? Que Deus caminha conosco”, respondeu Dom Moacir, completando que a Igreja não precisa de voluntários, mas de missionários. “Que vocês gerem vidas em suas famílias e na sociedade lá fora”, concluiu.

Padre Cleber Alves, assessor eclesiástico da Pastoral Familiar no Regional Centro-Oeste, continuou a reflexão de Dom Moacir completando que mais do que servos, a Igreja precisa de missionários alegres. “Sorrisos nos lábios evangelizam mais do que uma palestra bem proferida. Na Pastoral Familiar não vamos encontrar somente flores. Há muitos espinhos, por isso precisamos evangelizar com alegria, tema deste congresso”, declarou.

Embora esta seja a sexta edição do congresso, o casal coordenador da Pastoral Familiar no regional, Dóris e Léo, enfatizou que cada tema ouvido é um novo anúncio. Eles motivaram os agentes da pastoral a não se omitirem a participar de encontros formativos. “Cada dia é um novo dia e cada rio é um novo rio, nos ensinou Dom João Wilk, bispo referencial da pastoral no Centro-Oeste. Por isso, o anúncio é sempre novo. Somos chamados a vivenciar o amor que o mundo tanto precisa e, mesmo que achemos que os frutos não estejam aparecendo, esse não é nosso papel. Nossa missão não é colher, mas semear”, esclareceu Dóris.

Ciclo de palestras
O ciclo de palestras começou ainda no dia 7 de setembro, com o padre Dilmo Franco, reitor do Seminário Interdiocesano São João Maria Vianney. Ele abordou o tema “A opção fundamental por Jesus Cristo, como caminho de santificação e motivação”. O sacerdote explicou que a opção fundamental está nas escolhas concretas. “Ao fazer a opção por Jesus Cristo deve-se rezar todos os dias e responder concretamente de acordo com a escolha que fazemos. Se sou chamado a um ato ilícito, respondo não porque minhas escolhas concretas devem confirmar minha opção fundamental”, explicou. Em seguida foi a vez do bispo emérito de Uruaçu, Dom José Silva Chaves, falar sobre “As características da santidade no mundo atual, a partir da Exortação Apostólica Gaudete et Exsultate”, do papa Francisco. O bispo ressaltou em suas colocações que “a espiritualidade é a fonte segura donde os esposos vão tirar as soluções para todos os problemas, conjugais e familiares, e a força para viverem em profundidade e em toda sua amplitude seu sacramento”.

Ao todo, o evento teve seis palestras sobre os mais diversos temas atuais e três sobre Pré-Matrimônio, Pós-Matrimônio e Casos Especiais. Houve ainda plenárias para o esclarecimento de dúvidas, momento cultural, reza do Santo Terço e celebrações diárias da Santa Missa. O domingo, reservado como dia da motivação, padre Cleber proferiu a palestra “Pastoral Familiar nos dias atuais, desafios, perspectivas e adaptação à realidade”. Ele explicou que para ter eficácia, os trabalhos da Pastoral Familiar precisam de inovação, adaptação à realidade e se distanciar da pastoral da manutenção. “Temos que ter nossa autoestima elevada sabendo que não somos os únicos que trabalham a família e a vida. Temos que ser uma pastoral de conjunto”.

Pré-Matrimônio
André Parreira, do Instituto Nacional da Família e da Pastoral Familiar (Inapaf), e autor do livro “Família fora de moda? – Tempos modernos, fé e paternidade responsável”, proferiu a palestra “Pré-Matrimônio na Amoris Laetitia, na qual ele disse que o acompanhamento é a tônica da Igreja. Parreira afirmou que para ter êxito, é importante haver envolvimento no pré e no pós-matrimônio e buscar sempre inovação por meio de uma formação adequada que não afaste os jovens do casamento. “Os encontros não devem se limitar a duas ou três reuniões, mas deve ampliar-se a uma catequese contínua em que haja discernimento, antecipação, conteúdo e partilha, pois o acompanhamento gera discernimento”.

Pós-Matrimônio
Na palestra “Pós-Matrimônio: Pastoral Familiar e movimentos e serviços em favor da família e da vida”, Dom Moacir destacou que a Igreja é chamada a conhecer, acompanhar e a integrar os trabalhos em favor das famílias. O princípio é bem objetivo: “a ação da Pastoral Familiar é cuidar de todas as famílias que são lavoura e construção de Deus e nossa missão é cooperar e ajudar a salvar cada uma. Isso custa muito, mas uma fé que não me custa nada, está sendo íntegra?”, questionou.

Casos Especiais
O casal Cláudio Rodrigues e Maria do Rosário Silva, refletiu sobre aspectos teóricos e práticos da Exortação Apostólica Pós-Sinodal “Amoris Laetitia: sobre o amor na família”, referentes ao Setor Casos Especiais. “O trabalho da Igreja junto aos divorciados e recasados, em todos os seus níveis (nacional, regional, diocesano e paroquial), tem como objetivo acolher e evangelizar os casais em segunda união, a fim de que eles não se sintam separados da Igreja”, afirmaram. Lembraram que São João Paulo II foi o primeiro a dar início uma pastoral de acolhida aos irmãos em situação irregular. Eles citaram também o papa emérito Bento XVI, que cultivou o desejo da plena comunhão com Cristo, por meio da prática da comunhão espiritual e mais recentemente o papa Francisco, que no encerramento do Ano da Fé (2013), convidou todos os cristãos sem distinção a renovar seu encontro pessoal com Cristo. “Não há motivo para alguém poder pensar que este convite não lhe diz respeito, já que ‘da alegria trazida pelo Senhor ninguém é excluído”.

Mesmo sem poder participar do congresso, por razões de saúde, Dom João Wilk, bispo de Anápolis e referencial para a Pastoral Familiar no Regional Centro-Oeste, contribuiu muito com a realização do evento, inclusive com a mensagem “O Evangelho da Família, alegria para o mundo “Completai minha alegria permanecendo unidos.”
(Filipenses 2,2).

Para Eunice Alves, da Arquidiocese de Brasília, “o Congresso foi muito enriquecedor pra todos nós. As palestras nos motivaram ainda mais em nosso trabalho pastoral e tenho certeza que saímos daqui com uma carga enorme, a mala cheia de novidades e muita formação”. Célia Abadia da Fonseca Rosa, da Paróquia Bom Jesus, em Goiânia, contribuiu bastante as reflexões sobre a pastoral de conjunto, para a boa relação com as demais pastorais. “Devemos aproveitar o que nós temos em nossa paróquia, pondo em prática os temas abordados aqui”. Já Roberto da Silveira, também da Arquidiocese de Brasília, o evento vai ajudar de modo substancial na caminhada de base nas paróquias.
“As palestras foram muito bem elaboradas e vai nos ajudar como agentes pastorais a promover sempre mais o cuidado com a família, com a comunidade e o crescimento pessoal cristão”.

Enviados em missão
Na missa de encerramento, o bispo auxiliar de Goiânia, Dom Moacir Silva Arantes, disse que foi o próprio Senhor que trouxe tantas pessoas a participar do VI Congresso da Pastoral Familiar, para ouvirem suas palavras e refletirem sobre a família como ambiente de acolhimento. Dom Moacir salientou que a família é uma missão de amar e servir, de cuidar e se colocar à disposição das necessidades dos outros. “Embora Deus não precise de nós, ele acolhe aquilo que fazemos na vida do outro”, justificou. A missão da Pastoral Familiar, continuou o bispo, é acolher as pessoas para que seja cumprida a tarefa de resgatar famílias e apresenta-las o amor de Cristo. Ao fim da celebração, Dom Moacir convidou todos a renovar o propósito de fidelidade ao Senhor rezando a oração de São Patrício.

Revista eletrônica
Todo o material do VI Congresso Regional da Pastoral Familiar: palestras, fotos, slides, incluindo a Carta-compromisso que foi lida no encerramento do evento, pode ser acessado na Revista Eletrônica, pelo endereço www.cnbbco.com/revistapf. O documento conclama os agentes da pastoral a viverem com esperança, com os olhos fixos em Jesus, no anúncio do Evangelho da Vida e da Família; a cuidarem de sua espiritualidade, buscando a conversão e a santificação; a não permitirem que os males desse mundo exerçam influência sobre os trabalhos e a vida das famílias que desejam viver o projeto de felicidade proposto pelo Evangelho; e a buscar o conhecimento necessário para qualificar as ações da Pastoral Familiar, com coragem, inteligência e amor.

Balanço
Dom Moacir fez um balanço dos três dias de congresso. “O nosso VI Congresso Regional da Pastoral Familiar foi um evento de êxito, porque nós estivemos aqui durante três dias congregados, unidos, refletindo, rezando, pensando e desejando um bem para todas as famílias e para cada pessoa que necessita ainda conhecer o amor de Deus. Nós tivemos espiritualidade, formação e motivação. Deus já nos deu os meios, agora cabe a nós realizar a obra por meio desses talentos que recebemos”, afirmou o bispo.

VII Congresso Regional da Pastoral Familiar 2021
Antes do encerramento do congresso em Goiânia, foi anunciada a Diocese de Uruaçu como sede do VII Congresso Regional da Pastoral Familiar, em 2021. O bispo diocesano de Uruaçu presidente do Regional Centro-Oeste da CNBB, Dom Messias dos Reis Silveira, deixou sua mensagem, por meio de vídeo, acolhendo a escolha de sua diocese para sediar o evento. “Agradeço a todos vocês pela escolha da nossa Diocese de Uruaçu e quero dizer que nós vamos nos organizar, nos preparar, para que este congresso possa acontecer da melhor forma possível com grande envolvimento das famílias. Esperamos vocês em 2021. Até lá estejamos unidos na oração pedindo ao Senhor que ajude a preparar os caminhos e orações para que o congresso seja bem realizado em nossa diocese”, deixou sua mensagem o bispo.

Os padres são homens que dedicam suas vidas a cuidar do próximo. Mas quem cuida deles? Foi sobre isso que se desdobrou o 37º Encontro de Presbíteros do Regional Centro-Oeste da CNBB (Goiás e Distrito Federal), que aconteceu na Casa do Movimento Leigo, em Anápolis, nos dias 27 a 30 de agosto e reuniu 118 sacerdotes de todas as dioceses do regional.

“Cuidado com os cuidadores”. Foi esse o tema do evento, que teve assessoria do padre Dalton Barros de Almeida. Psicólogo por formação, ele dedica boa parte de sua vida a cuidar dos sacerdotes. Para isso, desenvolveu o método, Os “esses” da vida presbiteral: saúde, sanidade, sabedoria e santificação. Segundo o padre Dalton, esse é um caminho espiritual que previne fragmentações que adoentam.

O tema do evento está em sintonia com o 17º Encontro Nacional de Presbíteros que aconteceu em abril deste ano, em Aparecida (SP), e teve como lema “Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho, pois o Espírito Santo vos constituiu como guardiães” (At 20,28). Padre Mauro Francisco dos Santos, coordenador da Comissão dos Presbíteros do Regional Centro-Oeste, afirmou que o tema “Cuidar dos cuidadores” deve ser cultivado constantemente, uma vez que os padres não deixam de ser ovelhas, por isso também precisam de cuidados. “Esse encontro ofereceu uma reflexão que nos abre horizontes para o zelo pastoral para a pessoa do homem consagrado, o presbítero”, disse.

Padre André Luís do Vale, da Comissão Ampliada de Presbíteros do regional e da Pastoral Presbiteral da Diocese de Uruaçu, elencou alguns pontos importantes apresentados no encontro. “Padre Dalton explicou alguns aspectos que devemos cuidar para termos uma vida mais saudável: praticar atividades físicas, ter bom sono, estimular o intelecto e controlar as emoções. Assim conseguiremos melhor servir ao Evangelho”, pontuou. A vida agitada pode adoecer os sacerdotes e a mudança brusca de situações adversas como celebrar bodas de ouro de casamento hoje e amanhã celebrar uma missa de corpo presente.

Participando pela primeira vez do encontro, o padre Wellington Elias da Costa, da Diocese de São Luís de Montes Belos, ordenado há três anos, elogiou a oportunidade de confraternização entre os sacerdotes do regional, proporcionada pelo evento. “A convivência e a união dos padres, são pontos que devem ser destacados no encontro. É bonito experimentar essa unidade de pessoas que passam pelas mesmas dificuldades e as mesmas alegrias que a gente”, afirmou.

Monsenhor Aldorando Mendes, da Arquidiocese de Goiânia, que neste ano celebrou Jubileu de Diamante de ordenação sacerdotal, disse que a Igreja cumpre seu papel quando oportuniza o bem de todos, inclusive de seus pastores. “Desde o papa João Paulo II eu tenho insistido muito nesta linha de que a Igreja seja uma casa e escola de comunhão. Ora, as estruturas da Igreja não são estruturas pesadas para nos onerar, são para nos ajudar a viver a fraternidade. Como a gente vai viver a comunhão? Encontros como esse servem para nós vivermos a fraternidade, termos preocupação com o outro, com a saúde espiritual, o progresso nesta caminhada de Igreja. O tema nos ajuda muito a ter esta visão de não sermos indiferentes ao irmão que está ao nosso lado, para que assim alimentemos mais nossa espiritualidade”.

Participaram de momentos do encontro e presidiram a Santa Missa, os bispos Dom Adair José Guimarães, de Rubiataba-Mozarlândia; e Dom João Wilk, de Anápolis. A missa de encerramento do evento foi presidida pelo administrador diocesano de Ipameri, padre Orcalino Lopes.

O 38º Encontro Regional de Presbíteros vai acontecer de 26 a 29 de agosto de 2019, na Diocese de Rubiataba-Mozarlândia. O tema ainda será definido.

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O Conselho Missionário de Seminaristas (Comise), do Regional Centro-Oeste da CNBB, realizou a 1ª Formação Missionária para Seminaristas (1º Formise), nos dias 25 e 26 de agosto. A temática tratou das exigências atuais da Igreja para a formação dos presbíteros no Brasil. O Formise contou com a presença de 12 seminaristas diocesanos e três religiosos da Ordem dos Franciscanos Conventuais. O encontro foi assessorado pelo secretário nacional da Pontifícia União Missionária, padre Antonio Niemiec.

A Santa Missa deu início ao evento e logo em seguida houve as conferências sobre a importância de se haver o espírito missionário nos seminaristas, conforme nos pede diversos documentos da Igreja, a partir do Concílio Vaticano II. Padre Antonio enfatizou que o fervor missionário não é algo pertencente a um grupo específico ou a uma ideologia, mas é próprio da natureza da Igreja.

Luciana Santos, coordenadora do Conselho Missionário Regional (Comire), esteve presente e dirigiu algumas palavras de ânimo aos seminaristas, bem como explicou o trabalho realizado pelos Comires, Comidis (Conselhos Missionários Diocesanos) e Comipas (Conselhos Missionários Paroquiais). Os seminaristas tiveram a oportunidade de conhecer a estrutura dos organismos missionários no Brasil. Puderam também assistir ao vídeo institucional das Pontifícias Obras Missionárias (POM) e ao vídeo do segundo dia da Novena Missionária deste ano.

À noite, o grupo rezou o Terço Missionário nas intenções dos cinco continentes. O mesmo foi meditado em cinco idiomas, para mostrar que Maria é a Mãe de todos os missionários. Após a oração do Terço, foi realizado um momento de testemunhos missionários, que contou com a presença de Dom Dominique You, bispo de Santíssima Conceição do Araguaia (PA), e do padre Rafael Santos, da Arquidiocese de Brasília.

O Formise encerrou no domingo (26), com a Celebração Eucarística presidida por Dom Dominique, que ao fim deu a bênção de envio a todos os seminaristas presentes.

Para o frei Rafael, OFMConv, o Formise foi importante para despertar nele a consciência missionária, pois “a missionariedade é algo próprio do ser cristão, e não se pode compreender que ela pertence apenas a alguns grupos da Igreja”. O seminarista João Victor, da Arquidiocese de Brasília, comentou a importância do evento para sua formação. “O Formise foi uma profunda experiência com a Missão, fazendo-me entender qual o real sentido de ser cristão. Espero, assim, ter um coração sacerdotal missionário, doando toda minha vida pela missão”.

Que o espírito da Missão esteja sempre presente no coração dos seminaristas deste regional, e o Comise se expanda pelos seminários que ainda não conhecem esta bela experiência formativa.

Informações: Comise Centro-Oeste

O VII Encontro de Liturgia do Regional Centro-Oeste da CNBB, que aconteceu nos dias 24 a 26 de agosto, no Centro Pastoral Dom Fernando (CPDF), em Goiânia, teve como fonte de inspiração o Ano Nacional do Laicato, que vive a Igreja no Brasil em 2018. Os temas desenvolvidos durante o encontro, portanto, foram todos voltados ao laicato.

O bispo auxiliar de Brasília e referencial para a dimensão litúrgica no Regional Centro-Oeste, Dom Marcony Vinícius, tratou do tema “A missão do cristão leigo”. Em sua exposição, ele explicou que o agir segue o ser, isto é, conforme o Concílio Vaticano II, o leigo deve atuar em todos os ambientes, seja em casa, no namoro, na universidade. “Às vezes fechamos a ótica da evangelização em cursos ou meios sacramentais, que também fazem parte. Por meio dos sacramentos nós podemos evangelizar, mas, sobretudo com o testemunho de vida”, explicou o bispo.

Segundo Dom Marcony, ser leigo significa viver o evangelho em todos os espaços sociais. “O cristão leigo vive o evangelho por meio da probidade, da honestidade, da responsabilidade, do profissionalismo. Ele chega aonde o padre e o bispo não chegam”. O bispo explicou também aos participantes, que o primeiro altar do leigo é o seu coração. “Em grau de importância, o coração está antes mesmo do altar litúrgico onde celebramos o mistério de Cristo. Assim, todos os aspectos exteriores, da liturgia, devem manifestar o que já está no interior”, declarou.

Identidade do cristão leigo
O coordenador da dimensão litúrgica no regional, padre Wolney Alves, proferiu sua palestra sobre a identidade do cristão leigo, dividindo o tema em três partes. Ele explicou quem é o cristão leigo, como surgiu, por que passou a ser chamado assim e como viviam nos primeiros séculos. “Nós procuramos identificar o cristão leigo na história e refletimos sobre como os ateus e pagãos viam os cristãos leigos; como os cristãos viam a si mesmos; qual era a base de vivência religiosa e moral dos cristãos. Partindo para a Idade Média, estudamos o papel desse sujeito naquela época em que houve grande expansão da Igreja”, disse. Padre Wolney também refletiu sobre a Idade Contemporânea (pós-moderna). “Mostramos que na época atual, o cristão leigo, iluminado pelas constituições do Concílio Vaticano II, e pelos documentos pontifícios e da CNBB, precisa assumir verdadeiramente o seu rosto na Igreja. Este rosto foi esclarecido pelo Concílio Vaticano II como sacerdócio comum, porém com a mesma dignidade do sacerdócio ministerial”, explicou o coordenador.

A fonte da vida do cristão leigo
No domingo, dia 26, padre Fábio Carlos, da dimensão litúrgica da Diocese de Anápolis, fechou o ciclo de palestras com o tema A fonte da vida do cristão leigo. A Liturgia das Horas foi a base da apresentação dele. O livro, também chamado de Ofício Divino, é a oração pública e comunitária da Igreja Católica que é rezada pelos ministros ordenados e consagrados, mas também está aberta aos leigos. “Os cristãos leigos são convidados a rezar a Liturgia das Horas, pois ela é a expressão da unidade e da comunhão da nossa Igreja”, afirmou o palestrante. Ele também disse que a oração é uma relação com Deus e quem alimenta essa relação não coloca o que não é de Deus na liturgia. “Como a santificação do dia e de toda a atividade humana é finalidade da Liturgia das Horas, o curso desta reformou-se de tal maneira que voltou cada Hora ao seu verdadeiro momento, dentro das possibilidades, e ao mesmo tempo se levaram em conta as condições da vida moderna”, afirmou citando o Catecismo da Igreja Católica.

Outro ponto também explicado pelo padre Fábio foi sobre Maria na liturgia. Ele comentou as várias devoções a Nossa Senhora aprovadas pela Igreja. Com relação ao culto litúrgico a Maria, ele ressaltou que esse sempre se refere a Cristo, origem de toda verdade, santidade e devoção. “Ao considerar a singular dignidade da Mãe de Deus, é importante se abster com cuidado, tanto de qualquer falso exagero, como também de demasiada pequenez de espírito”. Por fim, citando a Constituição Dogmática Lumen Gentium – sobre a Igreja (nº 67), o palestrante enfatizou que é importante “aos fiéis recordarem-se de que a verdadeira devoção não consiste em sentimentalismo estéril e passageiro, ou em vã credulidade, mas procede da fé verdadeira que nos leva a reconhecer a excelência da Mãe de Deus e nos incita ao amor filial para com a nossa Mãe, e à imitação das suas virtudes”.

Durante o evento ainda houve momentos de oração, confraternização e celebrações eucarísticas que foram presididas por Dom Marcony e pelo arcebispo de Goiânia, Dom Washington Cruz, na manhã de sábado (25). “Sem dúvida é um dos mais importantes encontros da nossa Igreja no Regional Centro-Oeste, pois a liturgia é o máximo da vida eclesial, grande ação de graças da Igreja, a liturgia eucarística e a liturgia sacramental”, comentou. Valdiney Cândido da Silva, da Diocese de Jataí, disse que a temática proposta neste ano contribui muito para a caminhada pastoral dos leigos. “O encontro é um poço de água benta. É um momento de abastecer, buscar forças e os ensinamentos necessários para auxiliar nossos sacerdotes para conduzir com dignidade, com zelo e esmero a nossa santa liturgia”. Já Neuzair Alves do Santos, da Diocese de Anápolis, a formação contribui e auxilia os leigos com a prática da liturgia. “É um encontro esclarecedor em que aprendemos muito sobre a nossa fé e sobre a vida litúrgica da Igreja”, concluiu.

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Materiais das palestras

A caminhada pastoral na vida da Igreja é sustentada em muito pelo compromisso dos cristãos leigos e leigas. O peregrinar do povo de Deus à Jerusalém celeste se faz por meio da realização e da vivência dos projetos de evangelização a partir da atuação do laicato. O Documento 105 da CNBB, “Cristãos leigos e leigas na Igreja e na sociedade – Sal da Terra e Luz do Mundo (Mt 5,13-14)”, deixa isso claro em seu primeiro capítulo: “Os leigos que atuam nas nossas comunidades são casais cristãos que crescem na santidade familiar. Todas as crianças, frutos destes casais, que, participando ou não da catequese, também atuam na Infância Missionária e no serviço dos coroinhas. Elas são germe de um laicato maduro” (cf. Doc 105, nº 3).

Monsenhor Antônio Catelan, da Arquidiocese do Rio de Janeiro, orientou nos dias 9 a 11 de agosto, uma formação para os coordenadores de pastoral, movimentos e organismos do Regional Centro-Oeste da CNBB (Goiás e Distrito Federal) e explicou que o papel do coordenador de pastoral na Igreja é fundamental para que a evangelização se concretize e seja eficaz.

Em entrevista, ele elencou os passos e caminhos que precisam ser considerados quando o assunto é conduzir de maneira eficiente uma pastoral, movimento ou organismo, para que as pessoas possam se comprometer e, a partir delas, haver um despertar da fé que brota do testemunho cristão.

Assumir a identidade de cristão, estar convicto da sua condição de católico e estar disponível, é um passo indispensável para ajudar os outros a crescer na fé também, segundo monsenhor Catelan. Ser uma liderança de pastoral, conforme explicou, sempre parte da fé. Por isso, não há como ser uma boa liderança da Igreja sem cultivar bem a própria identidade cristã católica que é o primeiro e mais importante requisito.

COMUNHÃO

Manter uma vida de comunhão com o Senhor que é autor da vida, da nossa história e da nossa caminhada de fé, é o segundo requisito a ser considerado, na visão de Catelan. Isso requer também comunhão com a vida fraterna entre os irmãos. Estar bem com aqueles que integram a pastoral é um passo fundamental no sentido de seguir adiante no projeto de evangelização. “Se o coordenador mantém os agentes daquela pastoral animados, atuando, isso representa uma eficácia para a Igreja”, explicou. “Por outro lado, se o coordenador não coordena adequadamente, o grupo se desfaz ou fica confuso e acaba se perdendo e a pastoral da Igreja perde com isso, portanto, o ministério da coordenação é um ponto chave na vida cristã”, emendou.

COMPROMISSO

O sacerdote explicou que o compromisso germina de uma vida de fé e de comunhão com a Igreja. Cultivando esses dois, o compromisso se desenvolve naturalmente. “O compromisso é fundamental porque é preciso ter claro que o coordenador e toda a pastoral está a serviço da Igreja. Caso isso não aconteça, corre-se o risco de agir em nome próprio. E como ter compromisso sem ter uma vida de fé e comunhão com os irmãos?”. Antônio Catelan argumentou que o compromisso se apresenta também por meio do conhecimento que o coordenador cultiva. “O coordenador de pastoral, movimento ou organismo tem que conhecer o que a Igreja ensina sobre a pastoral em que está inserido. Por exemplo, conhecer a Doutrina Moral da Igreja sobre a dignidade da vida humana, se sou da Pastoral Familiar. Conhecer os documentos da Igreja, se eu for da catequese, para poder transmitir aos catequizandos. Do contrário, a gente tem iniciativas pessoais paralelas”.

DISPONIBILIDADE

Muitas pessoas desejam coordenar uma pastoral na Igreja e até o fazem, mas a falta de tempo hábil para tal atividade a impede de desenvolver um bom trabalho. Só é possível ser bom coordenador, na visão do monsenhor Catelan, se a pessoa dispor do tempo necessário. Quando não há esse tempo, as atividades começam a ser improvisadas e com isso perde a pastoral, os membros, os cristãos da paróquia ou comunidade e por consequência a Igreja inteira.

PLANEJAMENTO

Só se planeja bem quando se tem tempo. Portanto, este passo depende do anterior para poder ser executado. Catelan explicou que ao planejar, a pastoral caminha com uma base sólida, pois sabe o que deve ser feito agora para colher os frutos que a paróquia precisa a partir de sua atuação. “A pastoral que planeja observa aquilo que falei anteriormente: há uma atuação pelo conhecimento da Doutrina da Igreja. O agir é em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, observando tudo o que ele ensinou”.

ENVOLVIMENTO

Ao envolver os membros da pastoral, o coordenador dá passos significativos no sentido de ajudar todo o grupo. “O coordenador não é quem faz tudo, mas aquele que sabe delegar, que distribui as tarefas e acompanha o grupo”. Esse pode ser um dos pontos mais difíceis a ser executado, segundo o estudioso. “Estamos em um tempo de acentuada individualidade, autonomia e as pessoas não querem assumir compromisso acreditando que assim estarão disponíveis para as oportunidades que aparecem. Há uma espécie de maré contrária à vivência da fé na sociedade atual e buscar um modo criativo e atrativo de envolver as pessoas é o grande desafio do coordenador”, destacou.

DEDICAÇÃO

Estar à frente de uma pastoral não é tarefa fácil. Imagina agora estar à frente de duas, três, quatro, como acontece em muitas paróquias e comunidades. Catelan avalia negativamente o ponto que muitas pastorais chegaram, em ter o mesmo coordenador em várias pastorais de natureza completamente diferentes. “Dedicação a uma pastoral é o ideal para que a sua atuação seja eficiente”, explicou. “O relógio é limitado e só tem 24h. Além disso, os leigos têm família, estudos, trabalho e não é sadio sacrificar a convivência familiar que é a prioridade”. Ele disse que é responsabilidade do padre também observar em sua paróquia quem são os coordenadores de pastorais para que as pessoas não sejam sacrificadas.

FORMAÇÃO

A formação é outra base muito importante, conforme o entrevistado. Ele afirmou que as pessoas só acreditam, amadurecem, se envolvem, se dedicam a algo, se conhecerem aquilo que estão se doando. A rotina semanal não pode ser o norte. Estar atento aos estudos, conhecer os ensinamentos da Igreja, ler os periódicos, notícias e artigos de fontes católicas confiáveis, é indispensável. Ele indicou dois livros que podem ajudar muito no aspecto formativo: um é o Documento 102 da CNBB, “Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil – 2015-2019”. Neste estão contidas todas as orientações da Igreja para a evangelização em nosso país. O segundo é a Exortação Apostólica do Sumo Pontífice Francisco, “Evangelii Gaudium – A alegria do Evangelho – sobre o anúncio do Evangelho no mundo atual”.

 

Nos dias 28 a 30 de setembro, acontecerá no Centro de Estudos Sumaré, no Rio de Janeiro, o Encontro Nacional da Pastoral da Educação, com o tema “Atual cenário da educação brasileira e as perspectivas para a Pastoral da Educação”. Em reunião realizada na sede do Regional Centro-Oeste da CNBB, em Goiânia, no dia 25, os coordenadores da pastoral falaram sobre o evento nacional. Em vista desse acontecimento, o Encontro de Reavivamento para Professores, marcado para os dias 20 e 21 de outubro, foi adiado para o ano que vem, já que a pastoral regional também marcará presença no evento nacional.

No lugar do encontro regional, a pastoral vai promover no dia 20 de outubro, uma visita à Diocese de Itumbiara, conforme explicou prof. Valdivino José Ferreira. “Iremos visitar uma paróquia na qual iremos apresentar a Pastoral da Educação: o que, seus objetivos e missão. Assim respondemos ao pedido do papa Francisco de ser uma Igreja em saída”, afirmou. O objetivo é dar seguimento à proposta no ano que vem.

O grupo discutiu ainda sobre a eleição do coordenador da Pastoral da Educação que, prevista para fevereiro, deverá ser adiada para maio, quando acontecerá também a eleição do bispo referencial. Atualmente é o bispo auxiliar de Goiânia, Dom Levi Bonatto. “Também falamos sobre a proposta de evangelização que temos que entregar até o dia 30 de novembro para o Regional Centro-Oeste. Já planejamos como será feita a avaliação da nossa caminhada pastoral no ano de 2018. O próximo passo é compilar o material a partir do envio das respostas de todas as dioceses onde há presença da Pastoral da Educação”, explicou Valdivino.

 

Reunida no dia 18 de agosto, na sede do Regional Centro-Oeste da CNBB, em Goiânia, a equipe executiva do Conselho Missionário Regional (Comire), refletiu sobre o Programa Missionário Nacional. Trata-se de um projeto em construção pela Igreja no Brasil que deverá ser pauta de trabalho da Assembleia Anual do Comire, que acontecerá nos dias 14 a 16 de setembro, em Ipameri (GO), com assessoria do diretor nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM), padre Maurício Jardim.

Segundo a coordenadora regional do Comire, Luciana Lopes, a necessidade da elaboração desse programa surgiu dos membros do Conselho Missionário Nacional (Comina) que, reunidos na 35a Assembleia Nacional, realizada em Brasília, em março de 2018, aprofundaram estudos sobre a construção coletiva do programa missionário nacional. “A ação missionária na Igreja do Brasil precisa de diretrizes fundamentais a partir da construção de um projeto”, afirmou o bispo de Itumbiara (GO), e referencial da dimensão missionária do regional, Dom Antônio Fernando Brochini.

Luciana salientou que essa construção se inspira na importância de aprofundar ainda mais a reflexão sobre a missão, com base nos documentos da Igreja que abordam essa dimensão, bem como o que encontramos no Documento de Aparecida e o que está sendo abordado pelo papa Francisco que tem dado destaque para que a Igreja esteja em saída permanente. O grupo também refletiu sobre as demandas de articulação missionária no regional para os 2º semestre de 2018.

CAM 5

A reunião também abriu espaço para a partilha da vivência missionária dos delegados no 5º Congresso Americano Missionário (CAM 5) que ocorreu na Bolívia, em julho. “Foi muito importante essa experiência que será socializada também na Assembleia Anual do Comire”, disse Luciana.

Ainda foram pontos de análise, o questionário proposto pela Comissão Permanente de Avaliação do Regional Centro-Oeste da CNBB, os preparativos para o Encontro Regional da Infância Missionária (Erim), que ocorrerá em Anápolis, em Outubro e, por fim, os ajustes em datas e as atividades de articulação missionária deste ano.

Dom Fernando Brochini, ao fim da reunião, reforçou a necessidade de buscarmos a força do Espírito Santo na caminhada, pois a obra é de Deus e nós somos apenas instrumentos de sua graça e bondade.

 

Numerosos fiéis lotaram a praça da Catedral na cidade de Rubiataba no dia 15 de agosto, data em que a liturgia da Igreja recorda a Assunção da Bem-Aventurada Virgem Maria ao céu, dia que marca também a Festa de Nossa Senhora da Glória, padroeira da cidade de Rubiataba e da Diocese.

A Solenidade foi presidida pelo biso diocesano, Dom Adair José Guimarães e concelebrada pelo vigário geral da Diocese e pároco da Catedral, Monsenhor Vanildo Fernandes e demais sacerdotes.


Este ano, a grande festa foi precedida por um novenário meditando a presença de Nossa Senhora como modelo para as famílias e para a vida. Os festejos da padroeira acontecem em sintonia com a Igreja do Brasil que vive a Semana Nacional da Família.

Dom Adair, em sua reflexão, destacou Maria como modelo de oração e entrega a Deus, modelo também de esposa e de mãe. Lembrou que o Brasil vive momentos difíceis com a tentativa de aprovação do aborto e convidou os fiéis a se manterem firmes em oração e obedientes à Igreja que sempre será a favor da vida.

Ao final da celebração, uma bela procissão se formou pelas ruas da cidade cantando louvores ao Bom Deus pela intercessão de Maria Santíssima e rogando as bênçãos sobre toda cidade e diocese. As Crianças preparam com muito entusiasmo uma linda coroação para terminar a noite.

Festa em Araguapaz
A cidade de Araguapaz também celebrou sua padroeira, Nossa Senhora da Guia. As comemorações começaram com uma carreata pelas ruas da cidade e bênção dos carros. Na Santa Missa, presidida pelo pároco, padre Renato Oliveira, 27 crianças receberam a graça da Primeira Comunhão.

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