Porta Santa da Misericórdia é aberta na Diocese de Luziânia

A Diocese de Luziânia (GO) deu início ao Ano Santo da Misericórdia no último domingo (13) com a abertura da Porta Santa na Catedral Nossa Senhora da Evangelização. A cerimônia foi presidida pelo bispo diocesano dom Afonso Fioreze e concelebrada pelo bispo coadjutor, dom Waldemar Passini Dalbello e demais padres da diocese.

 

Pelo menos cinco mil pessoas participaram da abertura do Ano Santo na diocese. Durante a homilia, dom Afonso explicou o significado de passar pela Porta Santa. “Isso não é apenas um gesto, deve ser uma atitude; passar pela Porta Santa é deixar para trás toda uma vida de pecado, renunciar as coisas terrenas e seguir a vida cristã; só assim será possível alcançar todas as indulgências oferecidas”, afirmou.

 

O Ano Santo da Misericórdia é vivido na Igreja Católica a cada 25 anos, o último foi no Jubileu do ano 2000. Entretanto, o papa Francisco convocou de forma extraordinária o Ano Santo, como já o fizeram outros papas. Desta vez, o encerramento se dará no dia 20 de novembro de 2016, Festa de Jesus Cristo, Rei do Universo. Durante esse período os fiéis poderão receber as graças jubilares em qualquer diocese do mundo.

Como lucrar as indulgências

 Em Luziânia, as celebrações vão ocorrer de segunda a sábado, às 15h, e aos domingos às 9h e às 19h, na Catedral Nossa Senhora da Evangelização. Para se ganhar uma indulgência plenária do Ano da Misericórdia (uma vez por dia apenas), para si mesmo ou para as almas, é necessário estar no estado da graça santificante ou, se for necessário, fazer uma confissão individual rejeitando todos os pecados (basta uma Confissão para várias indulgências); receber a Sagrada Eucaristia; peregrinar até a Porta Santa da Misericórdia; rezar pelo papa ao menos um Pai-nosso e uma Ave-Maria.

 

“Para viver e obter as indulgências, os fiéis são chamados a realizar uma breve peregrinação rumo à Porta Santa, aberta em cada Catedral. A indulgência jubilar pode ser obtida também pelos falecidos. A eles estamos unidos pelo testemunho de fé e caridade que nos deixaram. Assim como os recordamos na celebração eucarística, também podemos, no grande mistério da comunhão dos Santos, rezar por eles, para que o rosto misericordioso do Pai os liberte de qualquer resíduo de culpa e possa abraçá-los na beatitude sem fim”, declarou o papa Francisco.

 

O pecado tem duas consequências: a culpa e a pena. A culpa é perdoada na confissão; a pena, que é a desordem que o pecado provoca no pecador e nos outros, e que precisa ser reparado, é eliminada pela indulgência que pode ser plenária (total) ou parcial.

 

Com informações e fotos da Diocese de Luziânia