Pastoral da Sobriedade forma novos agentes e multiplicadores no regional

A Pastoral da Sobriedade no Regional Centro-Oeste da CNBB (Goiás e Distrito Federal) encerrou suas atividades formativas no ano de 2015, no fim de semana, dias 2 a 4 de outubro, com o Curso para a formação de novos agentes e multiplicadores, evento que contou com a participação de 26 pessoas de seis dioceses (Brasília, Goiânia, Uruaçu, Itumbiara, Goiás e Rubiataba-Mozarlândia).

Realizado na sede do regional, em Goiânia, a formação contou com a assessoria dos membros da equipe nacional de formação, o padre João Ceconello e Ernestina Flores, de Curitiba (PR). De acordo com o coordenador da pastoral no regional, Nilson Almeida, o objetivo da formação é multiplicar a equipe de formação de novos agentes em Goiás e no Distrito Federal. “Queremos sanar um problema de falta de formadores; a partir dessa capacitação, pretendemos descentralizar e criar novas equipes de formação que atinjam as diversas dioceses espalhadas pelo regional”, disse. A pastoral pretende também reativar grupos na capital Goiânia e cidades circunvizinhas.

Ouvido, o padre João explicou que o processo formativo contempla os 12 passos da sobriedade cristã: admitir, confiar, entregar, arrepender-se, confessar, renascer, reparar, professar a fé, orar e vigiar, servir, celebrar e festejar. Os novos agentes, de acordo com ele, “tem a missão de implantar ou reativar os grupos de autoajuda nas paróquias e comunidades, no sentido de atuar na prevenção e recuperação de dependentes químicos”.

Sobriedade, um estilo de vida

Ernestina, por sua vez, explicou que o primeiro passo para se tornar um agente ou multiplicador da Pastoral da Sobriedade começa justamente no interessado. “O agente da pastoral precisa ser sóbrio, o que implica ter consciência do que é sobriedade; muitos acham que quem fuma é sóbrio, mas engana-se. O cigarro também tira a consciência. Para entender, é preciso saber que a Pastoral da Sobriedade é um estilo de vida que implica no vestir, no conversar, no comportamento. A sobriedade não se restringe apenas à dependência química, ou seja, não queremos apenas que a pessoa bloqueie o uso da droga, mas que ela redescubra o sentido da vida que passa pelo entendimento do projeto de Deus, na aceitação desse projeto e na caminhada rumo à conversão”, explicou.

Para o coordenador da pastoral na diocese de Uruaçu, Luís Humberto Ribeiro, a formação vai dar uma guinada na atuação da pastoral nos municípios presentes na diocese. “Em Uruaçu somos apenas dois agentes e com essa formação iremos ativar a pastoral em várias cidades, descentralizando assim o trabalho; em cidades como Rialma, Goianésia e Uruaçu, nós temos chácaras terapêuticas, mas nos faltam agentes para levar a pastoral adiante”.