Em Singapura, diante de 55 mil pessoas, Papa Francisco afirma que “sem amor, não somos nada”

A vida conduz-nos, em última análise, a uma verdade: sem amor, não somos nada. Foi o que disse o Santo Padre na Missa celebrada esta quinta-feira (12/09) em Singapura, última etapa de sua 45ª Viagem Apostólica Internacional, depois de ter visitado a Indonésia, Papua Nova Guiné e Timor-Leste. Trata-se da mais longa viagem apostólica de Francisco, iniciada no dia 02/09 e se conclui amanhã, dia 13.

Na homilia da celebração no Estádio Nacional, diante de 55 mil fiéis, Francisco inicialmente enalteceu a beleza da Cidade-Estado com suas grandes e arrojadas arquiteturas que contribuem para a tornar tão famosa e fascinante recordando que também na origem destas imponentes construções está, em primeiro lugar, o amor: a “caridade que edifica”.

Francisco observou que talvez alguns pensem ser esta uma afirmação ingênua, mas se refletirmos sobre ela, não é bem assim. Com efeito, não há nenhuma obra boa, que não tenha por detrás pessoas talvez geniais, fortes, ricas, criativas, mas ainda assim mulheres e homens frágeis como nós, para quem se não há amor não há vida, nem impulso, nem razões para agir, nem força para construir.

Antes de concluir, o Santo Padre quis recordar duas pessoas. A primeira é Maria, cujo Santíssimo Nome celebramos esta quinta-feira (12/09). “A quantas pessoas o seu apoio e presença deram e dão esperança! Em quantos lábios o seu Nome apareceu e aparece nos momentos de alegria e de dor! Tudo isto porque n’Ela vemos o amor do Pai manifestar-se num dos modos mais belos e totais: o da ternura de uma mãe, que tudo compreende e perdoa sem jamais nos abandonar. Por isso nos dirigimos a Ela!”

O segundo, destacou Francisco, “é um santo muito querido nesta terra, que aqui encontrou hospitalidade por diversas vezes durante as suas viagens missionárias. Refiro-me a São Francisco Xavier, recebido várias vezes neste território, sendo a última no dia 21 de julho de 1552, poucos meses antes da sua morte”. O Papa lembrou do missionário jesuíta as palavras “Senhor, eis-me aqui; que quereis que eu faça?”

Também nós, concluiu o Papa, seguindo o seu exemplo e o de Maria, poderíamos fazer nossas estas palavras: ““Senhor, eis-me aqui, que queres que eu faça?”

Fonte: Vatican News/fotos: Vatican Media