Dom Antonio Ribeiro: “o profeta de bengala” celebra 89 anos de vida

O arcebispo emérito de Goiânia, dom Antonio Ribeiro de Oliveira, celebra nesta quarta-feira, 10 de junho, 89 anos de vida. Nascido em Orizona (GO), a 136 quilômetros da capital, no dia 10 de junho de 1926, ele é filho de José Ribeiro de Oliveira e Luiza Marcelina de Castro.

Foi ordenado padre no dia 2 de abril de 1949, em Mariana (MG) e nomeado bispo em 25 de agosto de 1961. A ordenação episcopal aconteceu em 29 de outubro do mesmo ano, em Goiânia. Renunciou em 8 de maio de 2002.

Dom Antonio Ribeiro é conhecido pelo trabalho que desempenhou sempre a favor dos mais pobres. No livro O Profeta de Bengala, organizado pelo Padre Alaor Rodrigues de Aguiar, da Arquidiocese de Goiânia, está registrado em poucas linhas. Dom Antonio é “a esperança testemunhada entre os mais pobres dos pobres e dentro de desafios reais é confirmada pela fé no Deus Vivo, presente no meio de nós. É assim que o Pastor e Bispo da Arquidiocese declama o seu grande amor a Igreja, Povo querido de Deus”.

O livro também destaca o arcebispo como “servidor da causa dos mais excluídos quando se coloca nas origens de muitas escolas, nas lutas pelo estudo de qualidade com a formação integral; foi reconhecido como o educador nos caminhos do antigo Estado de Goiás”, ainda, “aquele que apelou para que a Constituinte de 1987 respondesse às necessidades do povo” e homem de Deus que “confirma na Páscoa de 1988, com clareza, sua opção evangélica preferencial pelos pobres” e que soube “orientar e participar diretamente da prática de uma coordenação mais participativa e mais representativa das forças vivas de nossa Igreja particular de Goiânia”. Em 1991, quando o papa João Paulo II, hoje Santo, visitou a capital, continua o texto, dom Antonio “mostra ao papa a cara e o coração da Igreja de Goiânia e recebe dele a confirmação de sua missão – ‘continue, dom Antonio, com este espírito’”.

Atividades como bispo

Como bispo, foi auxiliar de Goiânia de 1961 a 1976; administrador apostólico de Goiás, de 1966 a 1967; administrador apostólico de Itumbiara de 1972 a 1973; membro da Comissão representativa da CNBB; membro Comissão Episcopal para Traduções de Textos Litúrgicos; membro do Conselho Estadual de Educação de Goiás; Padre Conciliar de 1962 a 1965; bispo de Ipameri de 1976 a 1986; membro do Conselho Fiscal da CNBB por dois mandatos; presidente do Regional Centro-Oeste da CNBB de 1987 a 1991 e por fim, arcebispo de Goiânia de 1986 a 2002. É autor do livro Semana Santa sem Padre, que escreveu na diocese de Ipameri e Carta Pastoral sobre Eleições, além de pronunciamentos e cartas circulares diversas. Seu lema episcopal é “Para que todos sejam um”.