Diocese de Goiás realiza formação on-line sobre Sinodalidade da Igreja

A Diocese de Goiás realizou na quarta-feira, 24 de abril, Formação on-line com o tema “Sinodalidade da Igreja”, com a participação de cerca de 100 pessoas. Muitos se reuniram nos salões paroquiais de suas paróquias para participarem juntos. A assessoria do encontro foi feita pelo Pe. Fábio Antunes do Nascimento. Ele é sacerdote diocesano de Coxim (MS). Tem formação em teologia pastoral com foco em sinodalidade, tema esse que ele estudou no mestrado e doutorado. Pe. Fábio é conhecido de longa data do Dom Jeová Elias, bispo diocesano de Goiás. Ambos estudaram juntos em Bogotá, Colômbia.

Antes do início da formação, Dom Jeová deu boas-vindas ao assessor e a todos os presentes na sala virtual. Ele lembrou que o tema sinodalidade não foi inventado pelo Papa Francisco, mas sim resgatado por ele. Dom Jeová também comentou que na Assembleia Geral da CNBB, realizada nos dias 10 a 19 de abril, em Aparecida (SP) foi usada a dinâmica da “Conversação no Espírito”, a mesma metodologia do Sínodo dos Bispos proposta pelo Papa Francisco em pequenos grupos com momentos de silêncio, oração e partilha. “Foi uma lição bonita que ficou desta Assembleia e precisamos pôr em prática esse processo sinodal na pastoral diocesana”, afirmou o bispo.

Logo no início de suas colocações, o Pe. Fábio disse que é importante não cairmos na tentação de crer que já somos sinodais. “A sinodalidade aponta para a comunhão perfeita, portanto, estamos sempre em busca”, disse. O desafio da Igreja há muito tempo, conforme o assessor, é superar a pastoral de conservação e o clericalismo. “Me arrisco a dizer que as nossas pastorais estão seguindo modelo operativo das décadas de 1970 e 1980, muita coisa prática não mudou enquanto o mundo mudou muito”. As práticas pastorais que o estudioso se refere são aquelas que vemos na maioria das paróquias que conhecemos: “mesmo modelo de catequese, de curso de noivos, de batismo; parece que sacramentalizamos os métodos”.

O sacerdote explicou que a pastoral de conservação é um risco porque debilita a forma de a Igreja atuar, embora tenhamos documentos muito bons que nos ajudam a fazer diferente, continuamos a pôr em prática da mesma forma que há muitos anos. “Pegamos todas as propostas teóricas e colocamos na mesma caixinha para preparar, seja para a primeira comunhão, para a crisma, para o matrimônio. A teologia pastoral nos interpela sobre o método que estamos utilizando e o resultado da pastoral da conservação”.

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