Nos dias 24 a 28 de agosto, aconteceu no Centro de Evangelização Angelino Rosa Rodovia (CEAR), em Governador Celso Ramos (SC), na Arquidiocese de Florianópolis, o 16º Congresso Nacional da Pastoral Familiar. O evento contou com diversos momentos: oração, espiritualidade, palestras e testemunhos. O tema iluminador foi “Amor familiar, vocação e caminho de santidade”.
Participaram do Congresso, 1300 pessoas, além de 12 bispos e dezenas de sacerdotes, religiosos e religiosas e diáconos permanentes. O bispo referencial da Pastoral Familiar no Regional, Dom Dilmo Franco, disse que durante o evento foi possível perceber que a vida familiar está sujeita a muitas situações que revelam a sua fragilidade, mas que, quando se enfrenta as dificuldades buscando a Deus de todo o coração e com a firme decisão de amar o cônjuge, tudo é possível construir ou reconstruir, se preciso for. O bispo comentou que o nome do CEAR foi pertinente ao momento e ao Evangelho e foi um convite a mais aos participantes de cearem entre irmãos, valorizarem a mesa da Eucaristia e a mesa da partilha do alimento.
Dom Dilmo destacou o tema refletido durante o evento que refletiu sobre a influência das redes sociais digitais no ambiente familiar. “Os pais sejam exemplos do bom uso destas e que se perguntem o porquê de os filhos gastarem tanto tempo no mundo virtual: se é por prazer ou se é por fuga da convivência familiar”. Por fim, ele destacou a expressiva participação do Regional Centro-Oeste no Congresso, que contou com 20 agentes e a nova assessora eclesiástica, irmã Rita Batista. Marcaram presença, representantes das seguintes dioceses do regional: Goiânia, Brasília, Anápolis, Formosa, Ipameri e Luziânia. “É maravilhoso ver tantos casais e pessoas engajadas na promoção dos valores cristãos em família e na família, pois o padre Rafael Solano disse: ‘É preciso ser família para se ter uma família”’, concluiu o bispo.
Para o casal coordenador da Pastoral Familiar Regional, Roberto e Darciene, o encontro foi um momento de reencontro entre os participantes devido a pandemia. Conforme destacaram, foi um momento de “partilha e abraço, vitórias e angústias, mas acima de tudo da vontade de ajudar as famílias de todo o Brasil a caminhar rumo à santidade mesmo com feridas, dificuldades e limitações”. O Congresso expressou ainda, segundo o casal, a graça, a sinodalidade, o amor, a alegria e a esperança. “Foram dias de bênçãos que ficaram em evidência em nossos corações que, ‘o casal que se ama, deve contaminar todos com amor’ e para isso, a Espiritualidade Familiar precisa ser nutrida diariamente com Oração. É de joelhos que conseguiremos forças para ‘não ter medo de enfrentar as dificuldades que surgem e a não desistir jamais da Família’. Relembramos que o superpoder da Família sempre foi e será o amor, mesmo as ‘bordadas pelo sofrimento”’.
Irmã Rita Batista, por sua vez, partilhou alguns marcos que ela considerou preciosos no evento. “A grande representatividade: bispos referenciais, assessores eclesiásticos, os casais coordenadores, agentes da Pastoral Familiar. O número expressivo de participantes fez sentir que, embora a Pastoral Familiar tenha que percorrer um longo caminho para chegar a todos, e a todas as paróquias, ela já é uma presença viva e expressiva na Igreja hoje. A presença das coordenações dos diversos movimentos que defendem e cuidam da família mostrou o desejo de união, de força, de caminhar juntos. Também a consciência do desafio da Pastoral Familiar articular-se com todas as outras pastorais a fim de criar parcerias com as instituições que trabalham com e para as famílias. A presença de testemunhos daqueles que já partiram deste mundo para a eternidade e daqueles que caminham conosco e levam uma vida de santidade. Foi muito marcante o clima de alegria, de acolhida, de fraternidade, que reforçaram a certeza de que a família, ‘este sonho de Deus não pode acabar’, conforme nos disse São João Paulo II”.