Cardeal Dom Sergio da Rocha preside missa de sétimo dia pelas vítimas do acidente aéreo na Colômbia

Cerca de 2 mil pessoas se reuniram na Praça Coronel Bertaso, em frente à Catedral Santo Antônio, no centro de Chapecó (SC), na manhã de terça-feira (6), para participar da missa de sétimo dia às vítimas do acidente aéreo que matou 71 pessoas, da delegação da Chapecoense e profissionais de imprensa, na Colômbia, no dia 29 de novembro.

A celebração foi presidida pelo arcebispo de Brasília e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Dom Sergio da Rocha, que levou uma mensagem de conforto aos familiares das vítimas. Durante a missa, foi feita uma corrente de oração pela saúde dos sobreviventes e, principalmente, pela valorização, o legado e as lições que a comunidade e o time chapecoense deixaram ao mundo. Vestidas com o uniforme do time, as crianças que fazem parte da escolinha do clube emocionaram a todos ao acenderem 71 velas do lado de fora da Igreja em homenagem aos mortos. Ao término da celebração elas seguraram também 71 balões verdes sob os gritos de, Vamos, vamos, Chape!

Em Brasília

Na tarde do mesmo dia 6 de novembro, cerca de 200 pessoas participaram na Catedral Metropolitana de Brasília, da missa de sétimo dia pela morte das vítimas do acidente. A celebração foi presidia pelo bispo auxiliar Dom Marcony Ferreira e concelebrada pelo pároco da Catedral, padre João Firmino, que é responsável pela Pastoral do Esporte; além do padre Marcus Venícius de Sousa e o padre Valdemir da Diocese de Macapá, que está em visita a Brasília.

No altar, placas com 71 nomes fez memória às vítimas da tragédia.

Dom Marcony fez sua homilia comentando o evangelho do dia que fala da ovelha perdida. “Nós somos a ovelha perdida. É por nós que Deus vem correndo ao encontro para nos trazer de volta ao rebanho. Por isso a atitude da ovelha deve ser uma atitude de confiança, de jogar-se nas mãos do seu Pastor. É esta confiança que nos traz a certeza que Ele não nos abandona. Em qualquer situação que estejamos e, sobretudo em circunstancias difíceis em que a própria razão não explica, em que nosso coração fica pequenino, diminuído e que sofremos”.