Nesta segunda-feira (6) a Arquidiocese de Goiânia celebrou a missa de 7º dia ao seu arcebispo emérito Dom Antonio Ribeiro de Oliveira. A celebração foi presidida pelo arcebispo Dom Washington Cruz, e concelebrada pelos bispos auxiliares, Dom Levi Bonatto e Dom Moacir Arantes, e pelo bispo coadjutor da Diocese de Luziânia (GO), Dom Waldemar Passini Dalbello, além de vários padres, na Catedral Nossa Senhora Auxiliadora.
As leituras da missa exortaram para o amor pelo próximo que todos precisam cultivar (Lv 19,1-2.11-18 e Mt 25,31-46). Dom Washington, durante sua homilia, refletiu sobre esse amor. “A primeira leitura nos aponta uma medida forte, amar o próximo como a nós mesmos. O Evangelho nos motiva de uma forma ainda mais séria: todas às vezes que fizestes isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizeste; todas as vezes que não fizeste isso a um dos pequeninos, foi a mim que não fizeste!”, comentou.
O arcebispo também se referiu a Dom Antonio, que sempre cultivou a opção preferencial pelos pobres, durante todo o seu ministério episcopal. “A justiça social, o amor aos pobres, o santuário do irmão eram objeto constante das pregações de Dom Antonio. A voz dele se calou com a morte, mas outras se levantarão, porque a voz de Jesus, da qual ele era fiel tradutor, jamais se calará”, afirmou.
Ao fim da celebração foi lida a carta enviada pelo secretário de Estado de Sua Santidade o papa Francisco, o cardeal Pietro Parolin, na qual o Santo Padre exprime suas sentidas condolências pela passagem de Dom Antonio e concede benção especial a toda a família e aos fiéis da Arquidiocese de Goiânia, que participaram das celebrações das exéquias do emérito.
Sueli Barros, 60 anos, coordenadora do Centro de Estudos Bíblicos (Cebi) na época em que Dom Antonio era arcebispo, veio à Catedral prestar suas homenagens. Entrevistada, ela se emocionou ao comentar o pastoreio dele. “Além de nosso arcebispo e pastor, ele foi um pai para nós. Um pai maternal que nos abria os braços e dava apoio com tudo. Ele sempre estava presente participando, dando apoio, nos abençoando com aquela presença amorosa, de pai mesmo. Ele foi um irmão, um pai, um amigo”.
Fotos: Rudger Remígio/Colaboração: Marcos Paulo Mota – Vicariato para a Comunicação – Arquidiocese de Goiânia