Padres conhecem a Igreja de Goiânia

 

Cerca de 30 padres, aqueles com menos de cinco anos de ministério e os recém-chegados à Arquidiocese de Goiânia, se reuniram no Centro Pastoral Dom Fernando (CPDF) na manhã do dia 12 de fevereiro. Em pauta, o conhecimento desta Igreja particular cravada no coração do Brasil. O resgate histórico da arquidiocese ficou por conta do arcebispo emérito, Dom Antônio Ribeiro, que relembrou os primeiros idos da Igreja em Goiás, organizada a princípio nos estados de Goiás e Tocantins; a criação da Prelazia de Goiás, em 1745, pelo papa Bento XIV, mas que só veio a ter Frei Vicente, o primeiro bispo prelado nomeado 37 anos depois; a fundação de Brasília na década de 1960 e a influência e árduo trabalho de Dom Fernando Gomes dos Santos junto com Dom Hélder Câmara, na instalação da Igreja ali. Dom Antonio também lembrou a criação da Arquidiocese de Goiânia em 1956 e pontuou o ministério episcopal dos bispos da extinta Arquidiocese de Goiás – Dom Emanuel e Dom Abel – e do primeiro arcebispo de Goiânia, Dom Fernando. Por fim, ele leu trechos do livro do padre Alaor Rodrigues, “Memórias históricas de Dom Antonio Ribeiro de Oliveira – Homem de oração e comunhão, de fé e de atitudes”.

O arcebispo Dom Washington Cruz destacou que o encontro é importante e indispensável porque alimenta a Igreja sinodal. “Como Igreja sinodal, estamos em caminho e quem vai chegando vai se integrando, mas para isso precisamos conhecer o passado e o presente da história da Igreja. É o que temos trabalhado nesses encontros”, sublinhou. Com relação à memória feita pelo seu antecessor, Dom Washington disse que “é uma grande sorte para nós termos o segundo arcebispo vivo, memória fértil, que lembra todos os fatos, nomes e datas”.

Conhecer o chão que pisamos

O religioso passionista, padre Luiz Carlos Beneghetti, que veio de Cascavel (PR), formador dos seminaristas da filosofia da sua congregação e vigário da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, no Balneário Meia Ponte, elogiou a reunião e o sentido dela para o trabalho pastoral dos sacerdotes. “É um encontro importante porque nos ajuda a conhecer melhor o chão que pisamos, o coração da arquidiocese, e a entender as propostas pastorais do arcebispo, para assim colaborarmos melhor”.

Já o coordenador do secretariado arquidiocesano de pastoral, padre Rodrigo de Castro, que no encontro destacou o trabalho desenvolvido na Comissão da Pastoral Litúrgica, com os folhetos litúrgicos, na Pastoral Arquidiocesana e na Escola de Ministérios, disse que a reunião é uma importante contribuição para a ação pastoral da Igreja de Goiânia, tendo em vista que os novos padres e aqueles que chegam têm possibilidade de conhecer o passado, o presente e para onde caminha a arquidiocese. “Conhecendo, fazemos juntos uma Igreja mais viva porque entendemos como foi e são construídas as belezas da nossa caminhada de conjunto”.

Ainda no encontro, o padre João Batista falou sobre a organização da Cúria e as atividades da Pastoral Familiar; o padre Arthur Freitas comentou sobre a catequese e o projeto Missão Goiânia; o padre Luiz Henrique Brandão, a Pastoral Vocacional, a Obra das Vocações Sacerdotais (OVS), a formação dos presbíteros e acompanhamento de coroinhas e acólitos. O padre Victor Simão, por sua vez, abordou a Escola Diaconal e a Reunião Mensal de Pastoral.