O dia 21 de setembro foi uma data muito especial para o curso de Mestrado em Direito Canônico – extensão Goiânia. Padre Damián Astigueta, delegado da Pontifícia Universidade Gregoriana para assuntos relacionados aos cursos de Mestrado em Direito Canônico, e mons. José Gomes, diretor do Pontifício Instituto de Direito Canônico do Rio de Janeiro, visitaram as dependências do Centro Pastoral Dom Fernando (CPDF), onde funciona o curso.
A comitiva foi acolhida pelo arcebispo de Goiânia, Dom Washington Cruz; pelos bispos auxiliares, Dom Levi Bonatto e Dom Moacir Silva Arantes, e pelo coordenador do curso, padre Cristiano Faria dos Santos. Dom Levi, que é presidente da Associação Dom Antonio Ribeiro de Oliveira, mantenedora do curso, acompanhou os padres, que conheceram a sala de aula, a biblioteca e o laboratório de informática.
Após o passeio, os padres tiveram um momento de conversa e conhecimento com a primeira turma do mestrado. Padre Damián abriu sua fala dizendo que estava muito feliz por estar ali com o grupo e que sua presença era motivada por um forte desejo de conhecer o curso oferecido em Goiânia. “Gostaria de escutá-los sobre o curso, sobre o horizonte que almejam, e sobre o que esperam do curso e onde querem chegar?”, questionou.
O diácono Fernando Valadão Machado, da Arquidiocese de Goiânia, comentou que o curso proporciona aos alunos um aprendizado que pode ser compartilhado com outros católicos no meio em que convive. “Eu sempre me preocupei em fazer uma ponte entre o conhecimento e as comunidades. Existe uma grande distância dos fiéis com o que seja Direito Canônico. A minha preocupação é mostrar de forma pastoral qual os objetivos desse conhecimento”, afirmou.
Padre Emerson Petroncio, da Diocese de Ipameri, também afirmou que espera colaborar com a Igreja, por meio do conhecimento que está adquirindo. “Espero poder corresponder à expectativa da minha diocese, também por meio do trabalho que pretendo colaborar, seja em tribunal ou na própria igreja particular que me designou para estudar”. A leiga Valéria Ramos, que trabalha com os processos do Tribunal da Arquidiocese de Goiânia, disse que está feliz estudando o mestrado, uma vez que a formação irá qualificar o seu trabalho. “Tenho a expectativa de servir melhor, pois a demanda é imensa e as pessoas sofrem muito. Sinto-me feliz em poder colaborar para que esse sofrimento seja amenizado, conforme o papa Francisco quis ao fazer as reformas”, disse.
Mons. José Gomes, do Instituto de Direito Canônico do Rio de Janeiro concluiu dizendo que a formação depende da unidade entre alunos e professores. Enfatizou que esse mestrado é muito necessário no Brasil e que o objetivo é de formar profissionais para atuarem nos tribunais e câmaras eclesiásticas, mas ressaltou que, além disso, o passo mais largo é formar um corpo acadêmico para continuar formando futuros profissionais. Já padre Damián afirmou que na Região Centro-Oeste há mestres e doutores que proporcionam aos alunos uma base sólida ao conhecimento acadêmico, sobretudo em direito canônico. Disse ainda esperar que esta formação suscite novas vocações nos estudantes. “Nós também desejamos que nossos alunos sejam nossos futuros professores”, declarou.