Na Quinta-Feira Santa (13), o bispo diocesano de Uruaçu e presidente do Regional Centro-Oeste da CNBB, Dom Messias dos Reis Silveira, entregou sua segunda Carta Pastoral aos diocesanos. Seu desejo é que ela seja distribuída às principais lideranças nas paróquias, para que assim, as pessoas tomem conhecimento das alegrias e inquietações do bispo, que é o pastor da diocese. Solicitou que sejam realizados estudos sobre a mesma nas comunidades.
Essa carta é um convite para intensificar o sentido e vivência da comunhão eclesial. Foi escrita tomando como ponto iluminador o seu lema episcopal: “Permanecei em mim” (Jo 15,4). Pois, o bispo entende que é a partir de Jesus que se deve vivenciar toda comunhão. Jesus e seus discípulos viviam em comunhão apesar das incompreensões e fraquezas que eles tinham.
Dom Messias, que neste ano completou dez anos de serviço pastoral na Diocese de Uruaçu, e vai celebrar 25 anos de ordenação presbiteral no mês de agosto, começa a carta recordando a sua história familiar e vocacional. Como foi se dando o chamando do Senhor em sua vida. Deus o quis perto de si. O chamou para a comunhão e o fez sucessor dos apóstolos.
Ele recorda a História da Salvação –, intenso chamado de Deus para que as pessoas vivam em comunhão. A Parábola de Jesus sobre a Videira e os ramos representam de forma muito significativa a vida que circula nos ramos quando os mesmos estão ligados ao tronco. Assim, o bispo entende que discípulo isolado, não produz frutos.
Os organismos de comunhão são apresentados por Dom Messias, desde os Concílios, passando pelas Conferências Episcopais até os conselhos diocesanos e paroquiais. Eles existem para gerar comunhão.
A Carta Pastoral conta também com indicações práticas para que haja um profundo e profícuo relacionamento de todos com o papa, o bispo, províncias, cristãos de outras religiões, nas pastorais e nas ações da Igreja. Dom Messias finaliza usando a imagem da roseira. Uma rosa em si tem sua beleza, mas uma roseira florida chama muita atenção. As pétalas das rosas unidas formam a rosa, dão perfume e encantam os olhos. As pétalas separadas, isoladas, não chamam atenção. Pede o bispo que o testemunho da unidade exista e contribua para o crescimento da fé.