Dom João Wilk exorta profissionais cristãos a serem sal da terra e luz do mundo

O bispo diocesano de Anápolis, Dom João Wilk, esteve presente no 1º Fórum de Profissionais Cristãos, nos dias 11 e 12 de março, no Auditório do Colégio Auxilium, em Anápolis, onde fez direcionamentos para os profissionais e seminaristas presentes. O bispo falou do papel do leigo na sociedade. Além de pontuar assuntos importantes da atualidade, como a insistência de alguns setores da sociedade na aprovação do aborto, a distância entre ricos e pobres, a crise política e a ideologia de gênero, que tem sido um forte instrumento de ataques à família.

O primeiro ponto colocado é que a Igreja precisa e tem se esforçado para formar pastores que tenham segurança nos ensinamentos da Igreja e que possam guiar os leigos de maneira segura. Na sociedade, enfatizou que o leigo tem papel fundamental, “ser sal da terra e luz no mundo”. O cristão é chamado a fazer diferença, disseminando valores éticos e sociais, que correspondam com o Evangelho, ordenar as coisas segundo a visão de Deus.

Mentalidade

O bispo ainda citou e recomendou a leitura de sua Carta Pastoral “Gaude, Mater Eccleisa – Alegra-te, Ó Mãe Igreja!”, redigida em comemoração ao Jubileu de Ouro da diocese, que exorta para a necessidade de trabalhar como se tudo dependesse do Espírito Santo e como se tudo dependesse de cada cristão, sempre com a humildade de entender que “sem mim nada podeis fazer” (Jo 15, 5b) e que é preciso estar atento para a mentalidade mundana dentro da vida dos cristãos, um dualismo entre a fé professada e a mentalidade que se vive na prática.

Também refletiu sobre o relacionamento entre ricos e pobres. Jesus, mesmo sendo Deus se tornou pobre e é íntimo destes. Esclareceu ainda que não é pecado ou errado ser rico, desde que a pessoa não abandone a mentalidade de Cristo, e que são vários os empresários que fazem o bem e não se esquecem de partilhar os seus bens. Exortou, também, que há muitos pobres que não vivem a mentalidade de Cristo, comportando-se e pensando como “ricos em espírito”. “É preciso ter o coração aberto ao amor de Deus e deixar que Deus conduza a vida”, explicou. Deus é a única riqueza de cada homem.

Informações e fotos: RCC Anápolis