A Peregrinação do Jubileu das Forças Armadas, Polícias e Forças de Segurança, o “Jubileu da Esperança”, ocorrida em 8 e 9 de fevereiro de 2025, levou um grande número de fiéis das capelanias militares brasileiras para o Vaticano. São 49 leigos, entre militares da ativa e da reserva, pertencentes à Marinha, Exército, Força Aérea, Polícia Militar e Bombeiros, além de três padres e um diácono, que estão sendo acompanhados pelo arcebispo do Ordinariado Militar do Brasil, Dom Marcony Vinícius Ferreira.
No primeiro dia de peregrinação, 8 de fevereiro, todos passaram pelas quatro Portas Santas, decretadas pelo Papa Francisco, as quais garantem a indulgência plenária para quem as atravessa. Essas estão localizadas, em Roma, nas Basílicas de São Pedro, de São João de Latrão, de Santa Maria Maior e de São Paulo Fora dos Muros. Também aproveitaram a oportunidade para conhecer os lugares santos existentes no interior dessas basílicas.
Às 15h (hora local), ocorreu o encontro das bandas militares das Forças Armadas de mais de 100 países. Na ocasião, essas realizaram apresentações musicais, proporcionando um momento de plena confraternização e grande beleza.
Já o dia 9 de fevereiro teve início com a Santa Missa na Praça de São Pedro, presidida pelo Papa Francisco. Cerca de 25 mil pessoas estavam presentes nesse importante evento religioso, e mais de trezentos clérigos concelebraram, incluindo cardeais, bispos e sacerdotes, sendo um desses o Arcebispo Ordinário Militar do Brasil, Dom Marcony Vinícius Ferreira.
Próximo ao Papa, estavam concelebrando o prefeito do Dicastério para os Bispos, cardeal Francis Prevost, o ordinário militar da Itália, Dom Santo Marcianò, e o arcebispo de Vilnius, Dom Gintaras Grušas, presidente do Conselho das Conferências Episcopais Europeias (CCEE).
Em sua homilia, o Papa Francisco destacou que as Forças Armadas, a Polícia e as Forças de Segurança são de extrema importância para o bem-estar social: “A vocês é confiada uma grande missão, que abrange múltiplas dimensões da vida social e política: a defesa de nossos países, o compromisso com a segurança, a guarda da legalidade e da justiça, a presença nas prisões, a luta contra a criminalidade e as diferentes formas de violência que ameaçam perturbar a paz social. E recordo ainda aqueles que prestam seu valioso serviço em situações de catástrofes naturais, na proteção da criação, no resgate de vidas no mar, na defesa dos mais vulneráveis e na promoção da paz.”
