De 11 a 14 de novembro, bispos secretários e secretários-executivo dos 19 regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) se encontram em Brasília, na sede da Conferência, em seu encontro anual. Coordena a reunião, o Pe. Jânison de Sá, subsecretário adjunto de pastoral da CNBB. O encontro é um momento de partilha das atividades dos regionais, de reflexão e também de pensar as atividades evangelizadoras para 2025. Representam o Regional Centro-Oeste da CNBB, o bispo diocesano de Rubiataba-Mozarlândia, Dom Agamenilton Damascena (secretário) e Pe. Eduardo Luiz de Rezende (secretário-executivo).
Dom Jaime Spengler, presidente da Conferência, participou de forma remota da abertura do evento. Ele falou sobre o processo do Sínodo e destacou que ao longo dos trabalhos foi se construindo indicações para a Igreja no mundo. O documento final é um texto rico de indicações que deve ser estudado, rezado, compreendido. Dom Jaime classificou que o Sínodo está sendo um verdadeiro Pentecostes para a Igreja”, disse. Segundo Dom Jaime, agora as Conferências Episcopais e Conselhos Continentais e Igrejas particulares têm o papel de aprofundar o documento final. A CNBB está avaliando a possiblidade de o mesmo grupo que animou a fase de escuta coordenar o processo de recepção do documento.
Dom Ricardo Hoepers, secretário geral da CNBB, por sua vez, enalteceu a presença dos representantes dos regionais como sinal da unidade que a Conferência busca fortalecer. Ele destacou que os encontros regionais são importantes para aproximar a Igreja local às diretrizes nacionais.
O encontro também conta com reflexões sobre o Jubileu 2025, cujo tema é “Peregrinos de Esperança”. Dom Andherson Franklin Lustoza de Souza, bispo de Vitória (ES) e Dom Antônio Luiz Catelan, bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ), abordaram os aspectos bíblicos, teológicos e pastorais do Jubileu. Conforme Dom Andherson, “o Jubileu nos convoca, discípulos missionários, a revermos nossa postura a partir de um encontro pessoal com Cristo, acolhendo os valores do Evangelho e deixando que os mesmos nos impulsionem, a fim de que todos possam ter terra, teto, e trabalho, como nos pede o Papa Francisco”.
Dom Luiz Catelan se ateve ao texto da Bula do Jubileu da Esperança, intitulada “Spes Non Confundit”, relacionando-a com outros documentos do Papa Francisco, como a Exortação Apostólica sobre o Anúncio do Evangelho no Mundo Atual, Evangelii Gaudium. “Na Bula o Papa apresenta vários sinais dos tempos, dois como apelos e outros seis como sinais de esperança para o nosso tempo”, disse. Dom Catelan recordou ainda que desde o primeiro Testamento, o Jubileu busca resgatar a experiência do encontro com Deus, o Deus da Aliança, que nos protege. Outros assuntos também foram abordados como os projetos missionários das Pontifícias Obras Missionárias (POM), apresentados pela diretora da instituição, Irmã Regina da Costa Pedro; desafios atuais para a Evangelização na Igreja do Brasil, partilha dos regionais, projetos missionários, apresentação do Comitê Gestor, Campanha para Evangelização 2024 e da Fraternidade em 2025, Gestão de Pessoas e Compliance, entre outros.
Com informações e fotos da CNBB Nacional