Diocese de Anápolis acolheu formação regional do ECC

ECC

 

Nos dias 12 a 14 de fevereiro, a Diocese de Anápolis acolheu a Formação para casais diocesanos, setoriais e diretores espirituais do Encontro de Casais com Cristo (ECC) do Regional Centro-Oeste da CNBB (Goiás e Distrito Federal). O evento, que acontece uma vez por ano, teve diversas palestras.

O bispo referencial para a Comissão Pastoral Vida e a Família, do regional, e bispo de Anápolis, Dom João Wilk, tratou das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE). “Esse documento traz orientações da Igreja no Brasil para que a nossa pastoral seja mais orgânica e multiforme. Esse momento é oportuno para falar sobre isso porque essas pessoas devem multiplicar nas paróquias aquilo que a Igreja respira”, disse o bispo. Isso é importante, segundo ele, porque nem sempre o pensamento da Igreja consegue chegar ao conhecimento de todos os fiéis nas comunidades.

Participou também do evento o diretor espiritual do ECC no regional e bispo da Diocese de Rubiataba-Mozarlândia, Dom Adair José Guimarães, que deu palestra sobre “Virtudes”. “O ECC é um modelo de pastoral familiar que ajuda os casais a descobrir o sentido do matrimônio e a crescer e se santificar por meio desse Sacramento”, disse. Houve ainda no encontro palestra sobre liderança, com a psicóloga Consuelo e o seu esposo Almir e sobre Como preparar palestras, com o padre Jacob, de Anápolis.

Matrimônio

Outro momento importante do evento aconteceu durante as perguntas feitas pelos participantes, de modo especial sobre o tema nulidade matrimonial. Dom João Wilk procurou dar respostas misericordiosas. “Foi a oportunidade que tivemos de lembrar que os casais em segunda união são filhos de Deus também, objetos da misericórdia de Deus, que merecem todo o cuidado pastoral. Mas é preciso dizer que a verdade é a melhor caridade. Na questão da participação na comunhão eucarística deve estar claro para eles que não podem comungar”, comentou o bispo sobre uma de suas respostas.

Outra resposta importante foi especificamente sobre a validade matrimonial. “Acontece com bastante frequência de o casamento celebrado não ter todos os elementos para que seja válido e a Igreja analisa e depois declara se esse casamento foi nulo ou não. A Igreja não anula os casamentos. Mesmo se não deu certo, a Igreja não tem poder, autoridade, para dizer que não existiu. O que ela faz é analisar os elementos de forma ampliada e profunda. O matrimônio só não existe se não tiver havido todos os elementos válidos para a sua consumação”, declarou.