2ª Ampliada Bíblico-Catequética do Regional Centro-Oeste teve estudo aprofundado sobre o ministério do catequista

A Pastoral Bíblico-Catequética do Regional Centro-Oeste da CNBB realizou nos dias 16 a 18 de setembro, a 2ª Ampliada Bíblico-Catequética, com o tema “O ser catequista como ministro instituído”. O evento, o último do ano, aconteceu no Centro Pastoral Dom Fernando (CPDF) em Goiânia e reuniu 35 catequistas e coordenadores de catequese das seguintes dioceses do regional: Luziânia, Anápolis, Goiás, São Luís de Montes Belos e das Arquidioceses de Goiânia e de Brasília.

Dom Waldemar Passini, bispo referencial da Catequese no Regional, introduziu o tema do ministério do catequista instituído pelo papa Francisco. Já Mariana Venâncio, assessora nacional da Comissão Episcopal Bíblico-Catequética da CNBB, apresentou, de forma remota, pistas e caminhos para que o ministério de catequista seja organizado nas dioceses.

Pela primeira vez participando de uma formação do Regional Centro-Oeste, a catequista Diane Magalhães, da Arquidiocese de Brasília, disse que a experiência foi enriquecedora. “Foi uma rica experiência, sobretudo pelas formações e pela troca de experiências com os irmãos das outras dioceses”, disse. Para ela, foi fundamental o olhar atento e cuidadoso dos assessores que mostraram aos participantes os ensinamentos e caminhos que devem percorrer nesta missão.

Irmã Maria Aparecida, coordenadora de catequese na Diocese de Anápolis, destacou que a formação foi bem desenvolvida. Ela elogiou o formato presencial e híbrido. “O tempo foi bem utilizado e essa experiência híbrida nos trouxe uma maneira diferente de nos comportarmos diante dos momentos formativos”. Ela citou Madre Maria Helena Cavalcanti, fundadora da Congregação de Nossa Senhora de Belém, a qual pertence, para dizer que os catequistas são sempre aprendizes e devem buscar crescer na fé e no conhecimento para evangelizar. “Como diz a minha fundadora, o cristão é um estudante que deve aprender diariamente, só Jesus é mestre, lembremos sempre disso, e que estejamos atentos e aproveitando as oportunidades que nos aparecem para crescermos não só no conhecimento, mas também no amor de Deus”.

O padre Augusto Manoel, coordenador diocesano de catequese na Diocese de São Luís de Montes Belos, afirmou que a formação sobre o ministério de catequista esclareceu todas as dúvidas a respeito desse tema e que tudo o que foi aprendido será muito útil nas dioceses. “As palestras conseguiram tirar as dúvidas e esclarecer a respeito da instituição do ministério e,  agora voltando para nossas dioceses, espero que possamos trabalhar de forma mais concreta e com um programa claro naquilo que diz respeito a essa temática”.

A jovem Lorena Teles, catequista na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, comunidade Matriz na Diocese de Luziânia, comentou que é gratificante receber o ministério de catequista. Para ela, trata-se de um reconhecimento do papa Francisco. “O Santo Padre nos concedeu essa honra e é uma forma muito bonita de mostrar a sua preocupação com aqueles leigos que se doam para conduzir ao caminho do céu. Que Nossa Senhora Aparecida possa passar à frente de cada catequista, que eles possam ser instrumentos de Cristo. Deus abençoe!”. 

Regina de Sousa Silva, coordenadora diocesana da vida cristã na Diocese de Luziânia, também viu no encontro mais um espaço de valorização do ministério de catequista. “Foi um encontro que nos mostrou o verdadeiro valor desta missão de ser catequista, agora um ministério. Há um verdadeiro cuidado ao preparar as pessoas que irão se tornar ministros também catequistas, foi um encontro muito rico que nos ajuda a preparar os catequistas das dioceses, sem falar que também foi um reencontro, o celebrar juntos foi incrível”.